sábado, 30 de julho de 2016

EVALDO: UM MUTUENSE EM (ATU)AÇÃO


Nossa série de entrevista de volta.
DIÁLOGOS DE BASE entrevista EVALDO CÂNDIDO VIANA, ator, produtor e autor de peças teatrais e séries, além de uma incursão no mundo do stand up.

Quem é Evaldo Cândido Viana?
Bem, eu sou um mutuense de raiz nascido em 27 de janeiro de 1990, vivi minha infância no campo. Até aos 10 anos, no pé da serra de Santa Luzia, a 12 km de Mutum. Dos 10 aos 12 anos, vivi em outra fazenda, no córrego Taquara, distrito de ocidente. Daí até aos 18, vivi no patrimônio de Ocidente. Estudei o ensino fundamental e parte do ensino médio nas escolas do município de Mutum.

Apesar das raízes camponesas, desde bem pequeno sempre fui amante das artes de interpretação. Sempre vivi dividido entre a fantasia e a realidade. 



O que te levou deixar Mutum e ir para Belo Horizonte?
O sonho da ficção, o desejo de realizar, de contribuir com a cultura e o entretenimento, o amor pelo teatro.  Quando recebi da minha irmã, que já residia em Belo Horizonte, a proposta de estudar na capital, não tive dúvidas em abandonar tudo e me jogar na fantasia de sonhar. Eu já sonhava com os palcos e câmeras e com esta proposta senti que o sonho poderia ficar mais possível.

Como foi seu encontro com as artes cênicas?
Desde que cheguei a Belo Horizonte, comecei a busca pela arte. Assim que terminei o ensino médio em 2009, comecei a sondar escolas de teatro. Uma propaganda de TV me fez querer conhecer a escola NET (Núcleo de Estudos Teatrais). Fiz minha matrícula e em fevereiro de 2010 tive meu primeiro contato com a arte. Na primeira aula já descobri que não viveria mais sem o teatro, estudava de manhã e passava a tarde aprofundando por conta própria. Em julho de 2010 veio minha primeira apresentação no palco. Bem, esta experiência foi muito marcante. Pois a primeira vez que entrei no teatro foi para atuar e não para assistir. Até então, nunca havia pisado em tal estabelecimento.

Quais as dificuldades que você encontra nessa caminhada pelo mundo da arte?
Não existe facilidade neste ramo para os profissionais que assim como eu tentam a sorte na arte sem ter padrinhos ou equipes de produção. Como sou um ator funcional, não tenho perfis variados. Tenho um nicho limitado de possíveis personagens, ou seja, se quero atuar preciso criar e produzir. Além do mais não me dou bem em testes. Eu me saio melhor na hora do vamos ver, mas além destas barreiras existem as barreiras de produção. Se você não tem fama, não consegue apoio facilmente. Além de tudo existe o preconceito, muitos acham que teatro não é trabalho, que atores são preguiçosos que querem moleza. Mas meu amigo, ensaiar durante um ano, criar cenário, trilha sonora, figurino, produção executiva de um espetáculo e totalmente o contrário de moleza.

Fale sobre sua produtora FAROLETES FILMES?
A Faroletes Filmes surgiu em 2011 como ``Faroletes Comedies´´ num dos encontros, após a aula de teatro, com intuito de criar vídeos de comédia, ela amadureceu em 2012 quando conheci o ator e contrarregra Gustavo(Apolo Berson) onde gravamos uma série chamada D.N.I, O JOGO DA MORTE, onde conheci também a atriz Diana Lopes, hoje grande companheira em tudo que produzo, grande atriz e muito disposta à produção. Sem ela, nada do que já fiz no teatro e em vídeo teria sido possível. D.N.I só teve o episódio piloto lançado, apesar de ter sido gravada em 60% de todo o roteiro. A saída do ator principal inviabilizou a conclusão. Depois vieram os curtas cômicos: ``Família Broxólio Pinto e Meu Filho Vai Casar´´ que também se encontram na internet. Em 2014 começamos a regravar a série D.N.I.  Apesar de 99% gravado, a insatisfação com a qualidade e as brigas que ocorreram, devido ao grande elenco de 24 atores, fez com que o projeto fosse arquivado em 2015 e decretou o fim da produtora que foi dada como encerrada no mesmo ano. Agora em 2016, com toda experiência adquirida na Faroletes, eu e a atriz Diana Lopes a reabrimos com o nome de LDVE FILMES e estamos produzindo o primeiro trabalho que se chama CRÔNICAS DE TAYTOS.



Elenque suas realizações no mundo do teatro:  E no mundo do áudio-visual?
No teatro estreei como profissional em 2015 com a peça de minha autoria e produção, chamada ´´2 É Pouco, 3 É Bom, 4 É... Animal!!!`` que retornaria este ano, mas devido a nosso ator Morais Martins  ter abandonado o grupo a uma semana da estreia tivemos de cancelar 6 apresentações já marcadas para julho e agosto.
No áudio visual escrevi, atuei e dirigi DNI,  Família Broxólio Pinto,
Atuei e fui câmera em MEU FILHO VAI CASAR, atuei em vídeos de comédia que pode ser encontrado nos canais humorísticos HUMOR BADERNA e FURDUNÇO dos quais fiz parte respectivamente em 2015 e 2016.

Comente sobre a série que você tem no youtube:
D.N.I. (Departamento Nacional de Investigação) narra a historia de um programador de jogos que faz um pacto com uma entidade maligna antiga, e a partir do contrato que existe no jogo de computador que ele criou, esta entidade ganha o poder de entrar na casa do jogador e matar usando a possessão. Um grupo de policiais de uma divisão especial esta investigando, acreditando se tratar de um caso de uma nova droga no mercado.  A série mistura ação, drama e terror, numa trama gostosa de assistir, é difícil assistir o episódio piloto sem querer descobrir o resto da história.

Como foi formado, como está, e quais perspectivas do grupo IN-CENA?
Fui formado na escola de teatro NET, que como as critica já indicam, é uma escola com conteúdo didático bem limitado, mas que me serviu bem ao indicar-me o caminho a seguir. Após formar, continuei sempre a estudar, pois a arte imita a vida e a vida está em constante mudança. Hoje estou mais maduro com relação ao meu sonho. Sei que e possível, mas que não é fácil. Minha companhia de teatro agora está a procura de ator para suprir o que saiu, para poder voltar no próximo ano firme e forte. Não só em Belo Horizonte, mas com apresentações pelos interiores do estado, também planejamos uma nova peça para 2017.

Qual seu atual projeto?  Pretende alguma coisa em relação a Mutum?
Meu projeto atual é colocar novamente minha peça nos palcos, e concretizar a rodagem da primeira série da L.D.V.E. Desde 2014 venho tentando relações culturais com Mutum, mas bem de início as autoridades competentes não demostraram muito interesse. Em junho deste ano tive uma resposta positiva, Mas devido ao fato de não podermos marcar uma reunião presencial, a conversa não teve mais desenvolvimento. Mas, sim, planejo levar meu espetáculo para mutum em 2017.  Para isto preciso de um produtor que esteja residindo na cidade. Também planejo rodar uma série na cidade. Estou a tentar contatos para apoio, pois para realizar esta série precisamos de uma pequena verba, e também de suporte local para estadia e transporte. Acredito que em breve poderei estar mostrando meu trabalho em minha terra natal. Gostaria de adiantar que caso algum leitor tenha o interesse em ajudar na realização de um destes eventos, entre em contato que estarei a disposição.

Qual recado você deixa para quem quer se aventurar pelo mundo das artes cênicas e/ou pelo mundo do áudio-visual?
Bem, tenha certeza de que você esta fazendo isto por amor. Só os que realmente amam e não vivem sem a arte, conseguem manter-se nela. É um caminho árduo, mas também muito prazeroso. Se tivesse que fazer tudo de novo, mesmo com os perrengues e as portas que foram batidas na minha cara, eu faria exatamente igual.


Lucinha, personagem de Evaldo Cândido Viana

O que mais gostaria de expressar?
Bem, gostaria de deixar aqui que, apesar de amar o teatro de coração, eu também me aventurei pelo humor. Fui mestre de cerimônias com um personagem feminino nos grupos de comédia stand up HUMOR BADERNA e FURDUNÇO.  No stand up, eu consegui bem mais retorno que no teatro. Eu me apresentei ao lado dos melhores de Belo horizonte, como Rafael Mazzi, Nayla Brizzard, Kaquinho Big Dog, Marcos Vinille, e também com um dos maiores humoristas do Brasil o grande senhor casseta Marcelo Madureira.

Apesar de ser tentado a investir na carreira de humorista, abandonei para voltar ao teatro. Eu estava começando a ser rotulado como humorista até na mídia local. Então, antes que fosse tarde, eu dei uma pausa na carreira do stand up para focar na minha carreira de ator.


Propaganda do trabalho de Evaldo Cândido Viana


OBS: Sobre Evaldo Cândido Viana no Mutum Cultural:
http://mutumcultural.blogspot.com.br/search/label/TEATRO.%20EVALDO%20VIANA

sexta-feira, 29 de julho de 2016

CAPARAÓ EM CHAMAS

Para essa segunda postagem da Série CAPARAÓ UNDERGROUND, o bate papo (via facebook) foi com GUILHERME MENDES “MANDRAKE”, de Guaçuí-ES.

 Baterista da banda EM CHAMAS, que se fará presente amanhã (30/07) em Venda Nova do Imigrante-ES fazendo parte da Turnê União Underground, Guilherme Mandrake compartilha conosco a história da banda e nos ajuda a clarear o atual momento de consolidação do movimento.


SOBRE O EM CHAMAS

A banda Em Chamas surgiu no final de 2012 e Guilherme Mandrake teve a ideia pelo fato de  sempre tá ligado aos eventos que acontece na região e na cidade de Guaçuí no meio underground  onde também tocou na extinta banda Mandrake, por 12 anos.

O nome da banda veio por que Guilherme Mandrake trabalha como brigadista de incêndios florestais no Parque Nacional do Caparaó... Então ficou EM CHAMAS...

COMPOSIÇÃO ATUAL

Bruno Simões (guitarra)
Léo Faria (baixo)
Roberto Vianna (voz)
Guilherme Mandrake (bateria)


EX-INTEGRANTES E BONS AMIGOS

Helton Rossi ( guitarra )
Lucas NÓbrega ( guitarra)


BRASAS PELO CAMINHO

As dificuldades são as mesmas de sempre quando se trata de banda de heavy metal em uma cidade de interior. Um preconceito, Um pouco de não termos espaço em eventos nas casas de shows pelo som pesado e por que nego vê com olhos de nojo e temor. E nós morrermos de rir. Então é difícil rodar, pegar a estrada sem apoio. Tem que ter muito sangue de metal na veia. E nós do EM CHAMAS temos.

QUANDO A COISA FUMEGA

 Abrir para RATOS DE PORÃO, em agosto, no Cultural Rock Caxu em Cachoeiro do Itapemirim-ES,foi muito foda.

Tocar no festival Tribos em Carangola-MG  foi foda  onde tocamos com bandas  como Linha 38, Nervochaos, Herege, Hellfullmurder, entre  outras.

Em Guaçuí-ES, no primeiro giro da Tour União Underground  que fiz  junto com a galera de motociclismos. Paramos a cidade com muito rock and roll.


QUEM ASSOPRA O EM CHAMAS

Curtimos muito o som de bandas como PANTERA, SLAYER, MEGADETH, SEPULTURA, METALLICA, BLACK SABBATH, IRON MAIDEN. Isso tudo tem em nosso repertório.

UM DIAGNÓSTICO DO INCÊNDIO

Esse cenário tem crescido muito por que na verdade essas partes desses estados é dada tal como interior. Mas a galera tá metendo bronca de verdade com seu som e tá muito bom.  Tenho curtido muito onde tenho ido. O mais legal é que você nunca sabe o que vai acontecer quando uma banda dessas sobe no palco.

A PROPAGAÇÃO

Estamos gravando músicas nossas: DEVIL IS MY MIND, PROTESTO e RESSACA MORAL. Em breve tá em mão. Mas no youtube já se encontra versões postadas dessas músicas. Nós tocamos ao vivo nesses vídeos. Facebook também tem. É só digitar EM CHAMAS que o fogo acende.

 COMPARTILHANDO A TOCHA


Recado para a "mulekada" é: Não fique com “cuzão” dentro de casa, esperando cair no seu colo. Saia  e corra atrás. Vá a shows de bandas. Procurem material de bandas, vista a camisa, vá a shows  sem preconceito e picuinha. União é sempre o que fortalece a cena. Assim ficamos fortes para continuar.


quarta-feira, 27 de julho de 2016

A POESIA DA IMOBILIDADE DE ELPÍDIO

MAIS UMA SÉRIE DO MUTUM CULTURAL

CORUJAS NO PARQUE DE EXPOSIÇÃO DE MUTUM-MG

A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são." (Peter Urmenyi)

Estamos com essa postagem dando início a mais uma série com o objeto de mostrar nossa cultura e nossa arte. O FOCO DE...
Para estrear nossa série, trazemos um bate papo com esse mutuense que tem suas fotos espalhadas por diversos sites de internet. Suas fotos no site Paronamio já chamava a atenção do blog mesmo antes dele retornar para nosso torrão querido e fazer das nossas paisagens e eventos, sua poesia da imobilidade. Leia a seguir o que Elpídio Justino de Andrade compartilha conosco sobre sua arte de fotografar.

ELPÍDIO E MUTUM

Minha relação com Mutum começou quando meus avós, maternos e paternos, vieram de outros estados e se estabeleceram em Ocidente, em torno do ano 1900 ou pouco mais. Daí teve filhos que se casaram entre eles. Meus pais, Justino de Andrade e Leonora Ricarti Mariano. Deles nasceram 11 filhos dos quais três faleceram ainda crianças, o que era muito comum naquela época. Eu sou o nono desse grupo. Meus pais eram pequenos agricultores.
Nasci e cresci às margens do Rio São Manoel na comunidade de Nossa Senhora das Graças, isso sempre vendo a Pedra Invejada. Estudei em escolas rurais e fiz a prova do primário no grupo escolar Francisco Campos aqui na sede. Fiz aqui a Admissão ao Ginásio, mas não pude prosseguir devido a dificuldades financeiras.
PRIMEIRA EUCARISTIA DO FILHO VITOR

PARA ALÉM DA INVEJADA

Daí, saí em busca de melhores condições de vida já que não me via ganhando a vida na agricultura e sempre tive vontade de estudar e crescer na vida. Todavia, sempre sonhei voltar para minha terra natal que jamais esqueci e amo de coração.
Com isso vivi no Rio de Janeiro, Angra dos Reis, São Paulo e finalmente, em 1975 fui Vila Velha ES onde vivi por 40 anos. Em Vila Velha estudei o ensino médio, fiz faculdade de direito, especialização em direito tributário e pós-graduação em direito administrativo. Ainda na Grande Vitória trabalhei como divulgador musical passando pelas gravadoras, Continental, Odeon, Poligran e Fermata. Depois fui representante comercial, comerciário de discos e trabalhei também, através de concurso temporário, por dois anos na alfandega da Receita Federal do Brasil.
Em 1984 terminei o curso de direito e passei nos concursos para exator e auditor fiscal da Secretaria de Fazenda. Nesse último trabalhei por 30 anos, sendo os últimos oito anos juiz da Corregedoria Fazendária julgando os auditores corruptos ou que cometessem quaisquer atos em desacordo com a lei. Nesse cargo aposentei-me em 2013.
Aposentado, tentei viver em São Paulo, onde meu filho único faz jornalismo na USP.
Não conseguindo viver em SP voltei para Mutum, desta vez na sede do município, com o propósito de colocar minha experiência em prol do melhoramento local.


A PAIXÃO PELA FOTOGRAFIA

ELPÍDIO NA PANTAGÔNIA CHILENA
A paixão pela fotografia começou pela falta dela, só tenho uma fotografia com um ano e meio, outra com seis anos junto com dois irmãos e poucas outras na escola em meio a centenas de alunos e uma aos 15 no casamento de uma irmã. Bem, como sempre gostaria de ter fotos minhas passei a sonhar em ter uma máquina fotográfica. Com 18 anos, meu pai comprou uma câmera para fazer fotos de binóculos, como forma para eu ganhar um dinheirinho fotografando eventos e pessoas na zona rural. Fiz esse trabalho por algum tempo, mas logo voltei ao sonho de estudar, daí parti para os maiores centros urbanos e parei de fotografar.
Quando pude, uma das primeiras aquisições foi outra câmera que ainda usava filmes, daí segui fotografando por prazer. Como tinha outro grande sonho que era viajar muito e conhecer o país todo, comecei ter gosto por fotografar a natureza, paisagens em geral e minha presença nas minhas andanças.
Conheci todos os estados brasileiros inclusive as ilhas de Fernando de Noronha e Abrolhos, onde mergulhei após fazer o curso de mergulhador amador. Conheci, ainda, seis países; Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, México e Equador incluindo as Ilhas Galápagos.

MINHAS FOTOS

ÁGUA TRANSPARENTE NO PICO DA BANDEIRA
 (ALTO CAPARAÓ)

Hoje meu interesse em fotografar é de registrar a natureza, paisagens, monumentos e coisas históricas além de acontecimentos.
ALTO RIO SÃO MANOEL (MUTUM-MG)
Várias fotografias me chamam a atenção, uma delas foi a foto que fiz do por do sol entre os dois picos da Pedra Invejada, feita a partir da estrada para Ocidente.
Onde mais gosto de fotografar é a nossa região, as pedras, as montanhas, os casarios antigos, as festas locais, os pássaros, etc. Mas por onde ando pelo Brasil e pelo mundo sinto necessidade de registrar.
Posto minhas fotos em vários sites, redes sociais, blogs e outros. Participo de grupos de fotógrafos específicos como o wikeaves e outros. Tenho muitas fotos nos sites; panoramio.com, onde tenho mais de mil fotos, onde há fotografais com mais de 36 mil vistas, posto ainda nos sites braziltur, conheça minas, baixaki.com e outros de menos expressão. Através de vistas nestes sites muitas trabalhos meus foram solicitadas para publicações em jornais, revistas, livros, out doors, etc. Já tive publicações em revista de turismo, capa de revista de economia, livro de geografia, capa de revista de ONGS, diário oficial e jornais. Sempre sem cobrar pela matéria, apenas exijo o crédito do autor. Ganhei alguns concursos de fotografias, com o da prefeitura de Venda Nova do Imigrante, do jornal a Gazeta com o tema Vitória da minha janela, entre outros. Uma foto de minha autoria retratando a cachoeira dos Belmiro no rio São Manoel, foi usada num show de lançamento de um disco do Padre Fábio de Melo em Natal RN e faz o fundo de uma igreja evangélica em Vila Velha.

AOS AMANTES DA FOTOGRAFIA


 A orientação que gostaria de compartilhar com os amantes da fotografia, seria fazer tudo com amor, com alegria e buscar fazer bem feito. Na arte de fotografar a gente passa nossa emoção para quem ver o resultado.
A relação que faço da arte de fotografar com trabalho de registrar a história é pensar que fazemos parte do registro e da história em si. Registrar agora o que amanhã poderá não haver mais.

O recado que deixe aos leitores do blog Mutum cultural é que sejam atentos, tentem entender o conteúdo das fotografias e que recomende ao outros que façam o mesmo.


AS "PEDRAS NO MEIO DO CAMINHO" DE ELPÍDIO

PEDRA EQUILIBRISTA
(ALTO DA PEDRA DO GASPAR)

INVEJADA VISTA DO LESTE

A INVEJADA VISTO DE SANTA EFIGÊNIA

PEDRA LORENA REFLETIDA NA REPRESA
(AIMORÉS-MG)



FOTOS DE ELPÍDO NO PARONAMIO.COM

CLIQUE NO LINK ABAIXO
 
EM BREVE, OUTROS FOTÓGRAFOS DA NOSSA TERRA

terça-feira, 26 de julho de 2016

VÓRTEX CEREBRAL: MAIS QUE UMA VIAGEM

PROJETO CAPARAÓ UNDERGROUND

O Blog Mutum Cultural pressentindo a efervescente cena underground em torno do Pico do Caparaó, incluindo o norte fluminense, Zona da Mata Mineira e a Vertente Oriental Capixaba, se propõe a fazer uma série de registros desse movimento que reúne verdadeiros guerreiros de diversas cidades em eventos alternativos, fazendo com que aquele sonho que nós temos, ou tivemos quando jovem, de formar nossa banda e expressar nossos anseios, ensaiando em garagens de nossas casas, tomam palcos de afirmação fazendo ressoar resistência e persistência, apesar dos percalços encontrados.
Foi a partir dessa constatação que nasce o projeto Caparaó Underground.
Nessa primeira postagem, ressaltando as pré-postagens do projeto sobre as bandas PURGATORY ROAD e COMPLEXO 55, ambas de Mutum-MG, entrevistamos a banda VÓRTEX CEREBRAL, de São José do Calçado. Veja o que seus integrantes compartilharam conosco:


O INÍCIO DE UMA BANDA

A Vórtex Cerebral surgiu no dia 26 de abril de 2015, em São José do Calçado (sul do Espírito Santo), idealizado por Wadson Gonçalves, Dorismar Andrade Bernardi e Stanlay Goncalves. A primeira formação da banda teve Wadson Gonçalves (Vocais/Guitarras); Stanlay Gonçalves (Guitarras), Lúcio Rocha (Baixos), e Dorismar Andrade (Bateria).

Dias após os primeiros ensaios, Stanlay Gonçalves deixou o posto de Guitarrista, abrindo audições para ocupar o cargo do mesmo. Foram feitos testes com alguns músicos, e após alguns testes, Alan Morais foi convidado a ser o novo Guitarrista da banda. A princípio (e até hoje), a banda sofre um pouco com relação a PAs (PA = "Public Address", refere-se às caixas de som cuja intenção principal é o som destinado ao público.), pois ainda não temos estrutura para a realizado de um show de médio/grande porte, e também sofremos um pouco com a escassez de eventos.


O NOME DA BANDA


O nome Vórtex Cerebral surgiu depois de uma brincadeira entre o vocalista e o antigo baterista, andando pelas ruas da cidade. Simplesmente Dorismar disse: "Cara, você está meio louco hoje, parece que seu cérebro sofreu um Vórtex Pineal". Após o episódio ocorrido, a banda resolveu adaptar o nome Vórtex Cerebral (logo após a entrada de Alan Morais na banda), após um longo diálogo para decidir qual seria o nome da banda.


O QUE MARCA UMA BANDA

O show mais emblemático da banda foi realizado no Rancho Vitória, em São José do Calçado, quando fechamos a noite do encontro de músicos, onde encontravam várias pessoas.

As principais influências da banda são as bandas: Aborto Elétrico; Legião Urbana; Capital Inicial; Metallica; Red Hot Chilli Peppers; e System Of A Down.
Cada membro em si tem uma característica marcante, que ajuda a completar a banda como um todo. Somos oriundos das raízes do movimento punk de São José do Calçado e região, costumamos dizer que temos algumas influências do pessoal da turma da colina de Brasília, em 1976.



UM PANORAMA DA ATUALIDADE

Atualmente, o cenário underground do sul do Espírito Santo e Norte Fluminense apresenta-se um pouco instável, mas, a galera que realmente apoia a cena não abandona o barco. Hoje em dia sobra boa vontade e falta um pouco de organização, talvez se as coisas se equilibrassem mais, talvez se todos se reunissem em um único prol, a cena underground formaria mais bandas no cenário brasileiro atual. Na região da Zona da mata de Minas Gerais a situação encontra-se um pouco melhor, atualmente, mas, não mudando muito de uma região para outra.



NA LABUTA

Atualmente estamos trabalhando em um CD chamado "Ratos De Terno" onde estamos gravando as faixas "Ratos De Terno"; "Da Selva Ao Asfalto" "Música Urbana 3"; "Homens Da Lei"; que são músicas que falam sobre o sistema atual em que vivemos, e falam sobre experiências relacionadas aos músicos da banda.



COMPARTILHANDO

Um recado para a galera que quer ver as bandas subirem de patamar... APOIEM! Vemos hoje em dia vários estilos nos quais os músicos são apoiados pelas pessoas... Isso não acontece muito no rock. As pessoas dizem que apoiam, mas, se forem pagar R$20,00 para ir a um Underground, elas pensam duas vezes, e muitas vezes, não vão.
Para a galera que quer montar banda nova... Se é o que gostam de fazer! Façam com amor a profissão, porém, também deem valor aos seus trabalhos. Valorizem-se, tornem-se importantes, e serão recompensados com os frutos dos seus trabalhos, mais cedo ou mais tarde.
Ah, vale a pena ressaltar que a banda atualmente está em processo de audição para a escolha do novo baterista e processo de migração para São Paulo - SP, pois o antigo baterista deixou o cargo.


Nossos agradecimentos aos rapazes do VÓRTEX CEREBRAL e em breve destacaremos mais uma banda ou algum evento, como a Turné União Underground, sábado, dia 30 de julho, em Venda Nova do Imigrante-ES.

Cultura em Conceição de Ipanema: Confira a programação 2016

 PROGRAMAÇÃO DO 7º CIRCUITO CULTURAL ARTE ENTRE POVOS SEMANA DE CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS E DA NATUREZA De 16 a 18 de agosto de 2016 ...



Acesse o link: Cultura em Conceição de Ipanema: Confira a programação 2016:

segunda-feira, 25 de julho de 2016

DIA DO ESCRITOR: DOS MESTRES PARA ESCRITORES MUTUENSES

Esta postagem tem o objetivo de parabenizar todos os escritores de Mutum, em Mutum e sobre Mutum.
CAPAS DE LIVROS DE ESCRITORES MUTUENSES OU SOBRE MUTUM

Escrever é difícil, publicar é outro tanto. Quando se escreve um poema simples, por exemplo, o escritor precisar lapidar as palavras. O Nosso blog MUTUM CULTURAL sempre busca incentivar a escrita postando entrevistas e sobretudo a série PENTALOGIA POÉTICA.

No dia do escritor, queremos saudar a todos os escritores, e dizer que estamos abertos a falar sobre o ofício de escrever. Para lapidar nossas escritas, ouçamos alguns dos mestre:

Segue uma entrevista com um dos grandes escritores do Brasil, Luís Fernando Veríssimo compartilhado do site Saraiva Contéudo.


ENTREVISTA


O senhor senta e escreve. Como é um processo criativo assim?

LFV. Acho que escrever é um oficio como qualquer outro, o que não significa banalizá-lo.  É  claro que a gente não senta e escreve como alguém que senta e conserta um relógio, mas também não se deve mitificar demais o ato de escrever. O tempo que levou a feitura deste e dos outros livros de crônica foi só o tempo de compilar as crônicas, que já estavam escritas.

O que mais gosta de escrever?

LFV. O que é mais fácil, geralmente crônicas sobre coisas mais leves, ou que sejam pura invenção.

Já foi difícil para o senhor escrever?

LFV. Fica cada vez mais difícil. Porque a gente vai ficando cada vez mais exigente.

Quem escreve muito, fala muito?

LFV. No meu caso, é o contrário.

Qual é sua crônica preferida em Em Algum Lugar do Paraíso? O senhor tem apego ao que escreve?

LFV. Não costumo reler as coisas que escrevo, para não ser mal influenciado. Mas todo escritor tem coisas de que gosta mais, e que raramente coincidem com a preferência dos leitores. Mas no caso deste livro não tenho nenhuma crônica preferida, pelo menos que me ocorra agora.

Qual foi o primeiro livro de verdade da sua vida? E quem deu esse livro?
LFV. O primeiro livro de gente grande que eu li foi Caminhos Cruzados, do meu pai. Li escondido, porque não era para crianças. Tinha cenas "fortes", de sexo. Também lembro de um livro chamado The Disenchanted, do Bud Schulberg. Era um romance sobre o Scott Fitzgerald. Schulberg era um escritor de segundo time, mas foi o primeiro livro sério que enfrentei.

Qual foi a coisa mais importante que o senhor aprendeu com o seu pai?

LFV. Acho que foi ser tolerante e solidário na relação com os outros. Coerente com minhas convicções.

Qual foi a importância de morar fora do país? A sátira dos costume brasileiros é diferente dos norte-americanos?

LFV. Foram muito importantes os períodos que vivi nos Estados Unidos, primeiro dos sete aos nove anos e depois dos 16 aos 20. Fiquei muito ligado à cultura americana e acho que isso me ajudou profissionalmente, na minha maneira de escrever, e influenciou meus interesses e gostos. Mas a crítica de costumes feita lá e aqui não é muito diferente, nos dois casos está-se satirizando uma era, não determinada sociedade, e um tipo de comportamento, que é comum a todo o mundo moderno.

O senhor é casado há 48 anos. Qual é o segredo de um casamento feliz?

LFV. No nosso caso, acho que o segredo é o fato dos dois serem completamente diferentes um do outro. Eu sempre digo que a Lucia é tão comunicativa que eu não preciso ser, e posso ser fechadão e antipático o quanto eu quiser.

É bem humorado? Os textos são. Mas, e o senhor?

LFV.  Sou mais para o depressivo.


FRASES SOBRE SER ESCRITOR:



Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.”
“Pobres dos escritores que não se derem conta disso: escrever é transmitir vida, emoção, o que conheço e sei, minha experiência e forma de ver a vida.”
“Nenhum escritor pode criar do nada. Mesmo quando ele não sabe, está usando experiências vividas, lidas ou ouvidas, e até mesmo pressentidas por uma espécie de sexto sentido.”
“O escritor é uma das criaturas mais neuróticas que existem: ele não sabe viver ao vivo, ele vive através de reflexos, espelhos, imagens, palavras. O não-real, o não-palpável. Você me dizia “que diferença entre você e um livro seu”. Eu não sou o que escrevo ou sim, mas de muitos jeitos. Alguns estranhos.”

quinta-feira, 21 de julho de 2016

BAR-K POÉTICA

DA SÉRIE: ESSA IDEIA É BOA (CULTURAL)


A ideia é fazer um sarau em algum bar (Mandala's, por exemplo) , ter um grupo fixo de poetas mutuenses e convidados especiais a cada edição.
A edição poderá ser mensal e depois tornar-se quinzenal.
Durante o sarau, sortear três livretos encadernados com os poemas declamados durante o sarau.

Que tal? Ajude essa ideia sair do papel.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

CRÔNICA DE GUAXIMA NOS PAMPAS

Conhecido no nosso meio literário, aqui nas paragens de Guaxima, com seus contos, dessa vez, José Ronaldo é laureado lá nas terras dos pampas com uma crônica, cujo título parodia um conhecido livro do famosíssimo físico Stephen Hawking.

Veja o artigo postado no site da prefeitura de SANTA MARIA-RS

13/07/2016  13/07/2016 16h26m
Cultura: Concurso Literário Felippe D’Oliveira divulga vencedores da edição 2016




A Prefeitura de Santa Maria divulga, nesta terça-feira (13), os vencedores do XXXIX Concurso Literário Felippe D’Oliveira – Edição 2016, nas categorias Conto, Crônica e Poesia. O certame teve 933 trabalhos inscritos, marca superior à edição 2015, quando participaram 708 textos. O concurso é promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Município da Cultura e Biblioteca Pública Municipal Henrique Bastide.
Este ano, 18 estados brasileiros enviaram trabalhos, além de países como Japão e Alemanha. Foram inscritos 344 contos, 219 crônicas e 370 poesias representando o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco, Tocantins, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Piauí, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
A seleção e a premiação dos trabalhos serão realizadas por uma Comissão Julgadora composta de três membros para cada modalidade, residentes ou não em Santa Maria e indicados pela Secretaria de Município da Cultura, ouvidas as instituições e entidades ligadas à área de Letras.
A Comissão Organizadora do concurso é composta pela Secretaria de Município da Cultura, na coordenação geral, e pela Biblioteca Pública Municipal Henrique Bastide, responsável pela coordenação executiva.


Premiação será na Câmara de Vereadores, em agosto
A premiação dos vencedores do XXXIX Concurso Literário Felippe D’Oliveira está marcada para dia 24 de agosto, às 19h, em cerimônia a ser realizada  na Câmara Municipal de Vereadores. Na mesma ocasião serão premiados os vencedores do XXXVIII Concurso Fotográfico Cidade de Santa Maria, cujos vencedores foram conhecidos no dia 11 de julho.



XXXIX Concurso Literário Felippe D’Oliveira
Premiados – Edição 2016 – Conto, Crônica e Poesia
Classificados Categoria Crônica:
1º Lugar – Marina Salomão Carrara - “Se eu pudesse escrever como nosso cão” - São Paulo/SP
2º Lugar – Ligia Rangel de Rodrigues - “O Menino de Lá” - São Paulo/SP
3º Lugar – José Ronaldo Siqueira Mendes -“Meu Universo numa Nódoa de Café” – Mutum /MG

Valeu grande Zé!