quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A OPERÁRIA ESTRELA OU A ESTRELA OPERÁRIA

SÉRIE: CULTURA DAS MATAS

Para o Brasil, uma estrela. Para a estrela, apenas uma operária. Essa simplicidade no olhar que tem à própria profissão talvez explique porque, aos 87 de idade, Laura Cardoso ainda se dedique tanto ao trabalho. Este ano integrou o elenco da novela “Império” e da peça “Última sessão”, que trata do amor e da sexualidade na maturidade. No último fim de semana, a atriz consagrada em seus mais de 70 anos dedicados ao cinema, teatro e à televisão, esteve em Juiz de Fora para as gravações do curta “Barbante”, produção local rodada nos bairros Vitorino Braga, Poço Rico e Benfica.
O filme, apoiado pela Lei Murilo Mendes e produzido pela Impulso, recebeu do fomento municipal a modesta cifra de R$ 26 mil. O valor é baixo para uma produção audiovisual, mas indiferente para Laura, que se diz atraída por uma boa história a ser contada. “Eu gosto de trabalhar com gente nova, que eu ainda não conheço e que trabalha sem pensar muito no comercial, que faz por amor à arte, ao cinema. É uma arte difícil, cara. Uma porção de coisas me atrai (em um trabalho). A curiosidade de conhecer essas pessoas, de fazer a história. Gosto muito, muito do meu trabalho. Sou uma operária do meu ofício.”

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