sexta-feira, 22 de março de 2013

POESIA: ENTRANHAS DA CIDADE


ENTRANHAS DA CIDADE
Corre-corre, come-come
Contos
E tem mortos na vala
E tem mortos no morro
E tem crônica policial
No jornal de amanhã

Tijolo a tijolo, tiro a tiro
Tiroteios
Você não veio
Você não vem mais
A paz é uma palavra estranha
Nas entranhas da cidade

Aperte os cintos, nunca se sente a vontade
Apressado, aperto o passo
A passagem secreta
A seita radical
Vamos todos ao cinema
Vamos todos ao Paradise

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