sábado, 26 de abril de 2014

A ARTE E O AMBIENTE DE NEY SAMPAIO


A coluna Diálogo de Base traz dessa vez um assunto que incluI meio ambiente (reaproveitamento), arte (design) e lazer (ciclismo).
A cicloartes é pouco divulgada em nossa região. Pouco se vê, e aqueles que a praticam, apenas por hobby, não têm noção do alcance que essa arte envolve.
Nosso bate papo é com Ney Sampaio, de Maceió, que desenvolve esse trabalho, e vai expor para nós, o que há de mais significativo nesse trabalho.

.O que venha a ser cicloartes, poesia visual sobre rodas?
NEY SAMPAIO: CICLOARTES é o nome que batizamos a inovadora técnica para o reaproveitamento de lixo metálico sendo reutilizado como principal matéria prima na confecção de nossos veículos ecoartísticos. CICLOARTE foi o nome que criamos para então poder definir o processo de reaproveitamento artístico dos resíduos sólidos metálicos. E aí veio a idéia de aproveitarmos o nome CICLOARTE acrescentando o "S". Criamos então o nome CICLOARTES para a OFICINA/ATELIER e posteriormente dando também o nome para a empresa.

·        Como você se envolveu nesse trabalho?
NEY SAMPAIO: Bem eu e meu irmão demos início a fabricação de bicicletas a mais de 20 nos atrás e neste tempo nós já reutilizávamos a reciclagem metálica na confecção de modelos de veículos ciclísticos como também para a confecção de outros tipos de produtos reaproveitando o lixo metálico

No início o processo ainda não era FIGURATIVO como hoje e nossas pesquisas nos levaram a evoluir nos estudos de design levando em conta a evolução da indústria ciclística a nível internacional;

Começamos então a ver os processos de confecção de veículos utilizando-se da fibra de carbono onde o corpo da estrutura pode vir a ser mais robusto e encorpado dando a possibilidade de moldagem das peças com aspecto mais artístico.

Definimos então que poderíamos desenvolver alguns modelos com aspecto então figurativo.

E foi aí quer tudo começou a mais ou menos uns 10 anos atrás.

·        Houve alguma inspiração em trabalhos já conhecidos?
NEY SAMPAIO: Não houve inspiração em trabalhos já conhecidos porque nada havia de similar ainda no mercado.
O processo foi puramente mediúnico!
Tive influência espiritual de meu pai neste processo de criação do processo CICLOARTES

·        Quais os desafios que a cicloartes enfrenta?
NEY SAMPAIO: Muitas dificuldades surgiram para que o negócio as bicicletas não progredisse tão rapidamente. Acidentes de percurso com nós dois. Tipo separação de casamentos, doença, acidentes físicos automobilísticos, vários ataque de bandidos, assaltos e arrombamentos em nossa oficina/laboratório, etc.

·        Como conhecer seu trabalho aí em Maceió-AL, para que nos inspiremos aqui em Mutum-MG e região?

NEY SAMPAIO: Conheçam um pouco mais sobre a luta que venho travando com atuais gestores dos governos municipal e estadual que como jogada política se negam a tentar enxergar o potencial dos processos inovadores que venho desenvolvendo buscando apoio para promover Maceió de uma forma super inusitada.

Assistam a minha apresentação em nota de repúdio em razão do comportamento governamental.

Minha apresentação no plenário da câmara municipal de Maceió chega aos 14 minutos e foi gravada e postada no youtube.

O evento foi o lançamento do projeto PARLAMENTO NA PRAÇA, processo inovador de ouvidoria itinerante incentivado por mim e iniciado pela Câmara de Vereadores da cidade de Maceió.

Neste dia eu estava tentando uma aproximação da Câmara Municipal em NOTA DE REPÚDIO ao comportamento dos atuais governos que demonstraram total inoperância de várias secretarias governamentais.

Resistimos até hoje mesmo com a falta de apoio governamental e a necessária realização de uma análise adequada quanto a importância e o total impacto positivo que a CICLOARTES pode provocar contribuindo marcantemente no processo de melhoramento da imagem turística de Maceió e Alagoas.


Conheçam a nossa arte e inevitavelmente apaixonem-se por algum de nossos modelos de veículos exóticos.

Maiores informações em meu perfil, em nosso pequeno blog que aos poucos vem sendo construído ou na nossa página no facebook.


Planeje você também a seu ECOARTÍSTICO CICLOARTES e venha fazer parte você também desta nossa FAMÍLIA CICLOARTÍSTICA.

O blog é: CICLOARTES.



·        Como anda sua luta nesse momento?
(Aqui o entrevistado revela que nesse momento decidiu disputar as eleições de 2014 em seu estado, tendo em vista todo seu trabalho).
NEY SAMPAIO: Estou agora chegando em casa vindo lá da sede do partido que sou filiado, garantindo minha colocação na lista de pré candidatos a Deputado em 2014. Comecei a campanha. Já estou em campanha desde já para 2014 arrebentar com os corruptos pilantras aqui de Alagoas enfrentando todos eles nas urnas.

         Para finalizar, já que agora você tem essa peleja pela frente, e desde já desejo sucesso, o que você gostaria mais de acrescentar?

NEY SAMPAIO: Cada obra de arte dessa acompanha também junto com ela um suporte para que seja presa aí em sua parede com uma altura mínima de 1,70m dando melhor visibilidade para serem contempladas em exposição onde são vistas.
Demos início ao processo de confecção de veículos exóticos atendendo a amigos artistas e amigos destes amigos.
Desenvolvemos artísticamente a confecção de monociclos temáticos, bicicletas especiais personalizadas, MOTOBIKES no lendário estilo CHOPPER.

·        Sua atividade é ecológica e artisticamente está relacionada com design. Então, como e onde buscar reconhecimento?
NEY SAMPAIO: Após o secretario de Cultura Osvaldi Viegas através da SECULT/AL (Secretaria de Estado da Cultura ter se negado a apoiar dois meses depois o MINC - Ministério da CULTURA abre o envio de inscrições de curriculos para escolha dos Delegados Estaduais visando a participação na primeira Conferência Nacional de Design do Brasil E fui o único escolhido em Alagoas. Fui ao Rio de Janeiro e participei da primeira pré conferência de design escolhendo então os Delegados Regionais para participação da Conferência Nacional em Brasília. Participei estes dois últimos anos do processo de regulamentação da profissão de design desenvolvida dentro do congresso nacional. E o design desde 2012 á é reconhecido como um dos setores culturais do MINC.


Espero que esse diálogo desperte interesse em nossa região por esse processo de criatividade que junta é uma única atividade, arte, preservação ambiental e esporte, sem esquecer da luta política, como relata nosso entrevistado.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

BAILARINA DE IPANEMA NA TV

Bailarina de Ipanema vence concurso

Com Rodrigo Faro

DA REDAÇÃO - A saga da bailarina ipanemense, Theila Sabrina no programa "Melhor do Brasil" teve final feliz. A morena foi uma das cinco escolhidas no concurso de bailarinas e agora fará parte do novo programa de Rodrigo Faro, "Hora do Faro".

A final aconteceu no último domingo, 20 de abril. Eram sete candidatas em busca de cinco vagas. Ao som de Leilah Moreno interpretando Beyoncé, as candidatas se apresentaram no palco do programa frente aos jurados, Lola Melnick, Tania Nardini e Dany Effe.

Após a apresentação, veio o anúncio das vencedoras e consequentemente das eliminadas. Paty Lyma e Nina Sato foram as primeiras a serem anunciadas como vencedoras, em seguida foi a vez de Fernanda Rubio e Bruna Torres. Restava somente uma vaga e Theila mais uma vez, assim como nas outras eliminatórias, disputava o lugar com outra candidata. "E de novo a Theila está em apuros, de novo", ressaltou Rodrigo Faro. "E você minha linda de novo aqui sofrendo, continua muito linda, é isso que eu posso dizer", declarou a jurada Lola Melnick. Já a coreógrafa Tania Nardini não fez muito suspense e logo anunciou "Theila fica!", fazendo a Ipanemense explodir de alegria.

Theila e as outras quatro vencedoras do concurso agora farão parte do balé fixo do programa "Hora do Faro", que estreia no próximo domingo, 27, a partir das 15h15m na Rede Record.
FONTE: Caparaó - Notícias de Manhuaçu e região

domingo, 20 de abril de 2014

GABO: 10 LIVROS PARA ENTENDER (OU QUASE)

LITERATURA
17/04/2014 - 18h41 | Redação | São Paulo

Top 10: livros essenciais para entender Gabriel García Márquez

A obra de "Gabo", como era carinhosamente chamado por amigos e fãs, vai muito além do celebrado "Cem anos de Solidão"

Morreu nesta quinta-feira (17/04) o escritor colombiano Gabriel García Márquez. Abaixo, Opera Mundi lista 10 livros indispensáveis da carreira do Nobel da Literatura, considerado um dos mais importantes escritores do século 20 e um dos mais renomados autores latinos da história. A obra de "Gabo", como era carinhosamente chamado por amigos e fãs, vai muito além do celebrado Cem anos de solidão.

Leia também: Políticos, escritores e celebridades lamentam a morte de García Márquez

Reprodução
1. Cem Anos de Solidão (1967)

Considerada uma das obras mais famosas da literatura mundial, “Cem Anos de Solidão” é um romance que mescla fantasia e realidade. A história acontece em um lugar conhecido como Macondo e conta a história da família Buendía.
Alguns dos personagens citados no livro já haviam aparecido em outros do escritor colombiano. Bastante popular, “Cem Anos” foi publicado pela primeira vez em Buenos Aires em1967 e foi traduzido para mais de 35 idiomas.

2. O Amor nos Tempos de Cólera (1985)

O livro contra a história de amor não realizada de Florentino Ariza, telegrafista, poeta e violinista, por Fermina Daza, uma donzela. O romance se passa em povo portuário do Caribe. Nessa fábula de realismo-fantástico, Gabriel García Márquez mostra que a paixão não tem idade.

3. Crônica de uma Morte Anunciada (1981)

Uma história baseada em um fato histórico que acontece em torno da morte de Santiago Nasar, em um livro no qual Gabo mostra seu lado jornalista, sua primeira profissão. A narrativa já começa com a morte de Nasar e termina quando ele é assassinado.
Charge do Latuff: Gabriel García Márquez escreveu a América Latina

4. Notícias de um Sequestro (1996)

Nessa obra, García Márquez aborda o tema do narcoterrorismo e do sequestro em seu país natal, falando da prisão e posterior libertação de nove reconhecidos personagens da Colômbia. O livro traz reportagens sobre o cotidiano dos cativeiros, as negociações entre traficantes e a repercussão na vida dos parentes das vítimas.

5. O General em seu Labirinto (1989)

Nele, García Márquez se inspira na vida do libertador Simón Bolívar, que dedicou a vida a “romper a cadeia com que nos oprime o poder espanhol”. Fascinado pelo general que um dia sonhou com uma América Latina unificada e livre, desde o México à Terra do Fogo, Gabo retraça o percurso de Bolívar tanto no plano físico quanto no espiritual, estabelecendo um paralelo entre sua viagem até Cartagena das Índias, de onde ele partiria rumo ao exílio, e sua jornada inevitável à morte.
Revista Samuel:
1999: Chávez entrevistado por Gabo pouco antes de assumir presidência da Venezuela

6. Relato de um náufrago (1970)

O romance é baseado no relato de um sobrevivente da época da ditadura militar colombiana e conta o que ele, náufrago, viveu durante dez dias à deriva nas costas do Caribe.
Reprodução
7. Ninguém escreve ao coronel (1961)

Foi um dos primeiros contos a serem escritos por García Márquez, publicado no final de 1961. Nele, um coronel reformado aguarda o pagamento de sua aposentadoria, atrasado pelos "canais burocráticos", enquanto tenta sobreviver, com a mulher asmática e um galo de briga, numa cidadezinha onde, uma vez por semana, chega a lancha do correio

8. Do Amor e de Outros Demônios (1994)

Na história, publicada em 1994, García Márquez conta a história da filha única de um marquês, criada no convívio de escravos e orixás, e um padre incumbido de exorcizar os demônios que se acredita terem possuído a menina, cujos cabelos só seriam cortados em seu casamento.

9. Viver para Contar (2003)

Nessa autobiografia, García Márquez narra sua vida e fala das origens do realismo fantástico e da Colômbia. Gabo cita sua infância, adolescência, como começou a vida sexual e adulta e a entrada no jornalismo.

10. Reportagens Políticas (2006)

Parte da série de cinco volumes, reunindo a obra jornalística de Gabriel García Márquez, é possível entender o processo de formação de grandes romances do autor, muitos deles gerados a partir de suas reportagens. Os livros reúnem textos escritos em viagens, reportagens políticas, artigos sobre cinema e literatura, crônicas do cotidiano, entre outros, organizados por temática e cronologia.

sábado, 19 de abril de 2014

FOTOGRAFIAS DA ESCRAVIDÃO

IMAGENS DA COISIFICAÇÃO DA NEGRA E DO NEGRO NO BRASIL

NOTA DO BLOG: 

Quais motivos teríamos para postar esse artigo em nosso blog cultural? Temos pelo menos 3:
1) A beleza das fotos em si. Entre tantas coisas que gosto, uma delas é fotografia.
2) Subsídio interessante para as aulas de história ou problemática social quando isso for abordado em Problemática socioambienteal.
3) Material para trabalhar consciência negra, sobretudo o ENEIRA (ENCONTRO DE NEGRAS E NEGROS PELA IGUALDADE RACIAL) sendo construído.

10 raras fotografias de escravos brasileiros feitas 150 anos atrás

Quitandeiras em rua do Rio de Janeiro, 1875 (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).

Esta publicação é uma pérola, verdadeira uma raridade, creio que todos os brasileiros deveriam ter conhecimento disso. Quando estudamos a escravidão no ambiente escolar não estamos habituados a ver imagens reais de escravos do Brasil. A fotografia é um elemento que aproxima o leitor da realidade, e por conta disso, é muito importante estabelecer este tipo de contato na hora de aprender sobre algum tema.

Uma vez que o Imperador Pedro II era um entusiasta da fotografia, o Brasil se tornou um ambiente favorável à prática da fotografia muito cedo. Durante a segunda metade do século XIX diversos fotógrafos, alguns patrocinados pela Coroa, fizeram valiosos registros da realidade vivida no país.
 
As imagens abaixo são do acervo do Instituto Moreira Salles, algumas delas foram feitas há mais de 150 anos. A qualidade do material, tanto no sentido gráfico quanto em detalhes de comentários nas suas legendas, impressiona e aproxima aqueles que querem entender o cenário escravocrata brasileiro.
Elas datam entre 1860 e 1885, período em que movimento abolicionista tomou maiores proporções. São registros muitas vezes idealizados, de tom artístico, se assemelhando às pinturas da época. Diferente de alguns casos de propaganda abolicionista nos Estados Unidos, o objetivo dessas fotos não é denunciar barbaridades.
(clique nas imagens para ampliar)
Lavagem do ouro, Minas Gerais, 1880. (Foto: Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).

Escravos na colheita de café, Vale do Paraíba, 1882 (Marc Ferrez/Colección Gilberto Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).


Senhora na liteira (uma espécie de "cadeira portátil") com dois escravos, Bahia, 1860 (Acervo Instituto Moreira Salles).


Negra com uma criança branca nas costas, Bahia, 1870. (Acervo Instituto Moreira Salles).


Foto da Fazenda Quititi, no Rio de Janeiro, 1865. Observe o impressionante contraste entre a criança branca com seu brinquedo e os pequenos escravos descalços aos farrapos (Georges Leuzinger/Acervo Instituto Moreira Salles).


Primeira foto do trabalho no interior de uma mina de ouro, 1888, Minas Gerais. (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).


 A Glória, vista do Passeio Público, Rio de Janeiro, 1861 (Revert Henrique Klumb/Acervo Instituto Moreira Salles).
Escravos na colheita do café, Rio de Janeiro, 1882 (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).

Negra com o filho, Salvador, em 1884 (Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).

Bônus: no vídeo abaixo estão compiladas mais fotos do Instituto Moreira Salles. São escravos brasileiros de cidades como Recife, Salvador e Rio de Janeiro, vale a pena conferir!

Fontes:

QUESTÕES BIOGRÁFICAS: A MORTE NOSSA

NOTA DO BLOG: Transcrevo aqui o excelente artigo de um amigo de Conceição de Ipanema-MG. Veja o quanto é interessante essa reflexão envolvendo o "passamento", ou seja, a morte, nua e crua, de dois baluarte da cultura.
Um, da cultura nacional, José Wilker, que nos encantou no cinema e na telenovela. Assistir com prazer, talvez seu último programa na TV, Canal Brasil, entrevistando Diogo Vilela.
Outro, Gabriel García Marquez, baluarte da Literatura Latino-Americana. Cem Anos de Solidão é um livro incrível. Incrivelmente é todo seu realismo fantástico. Inspirou-me a criar a SANTA LUZIA DO NORTE, meu ambiente virtual onde escrevo alguns contos, que somente eu conheço até agora.
O artigo vem acalhar em um Sábado Santo, em que acabo de chegar do cemitério onde rezamos o Terço, lembrando de Jesus, agora morto, enquanto aguardamos sua Ressurreição.

Eís o artigo de José Aristides:

SÁBADO, 19 DE ABRIL DE 2014

Questões biográficas: A morte nossa
SE EU MORRESSE HOJE?

Acompanhando recentemente a comoção midiática em torno da morte do ator José Wilker e do escritor Gabriel García Marquez, fiquei pensando, quando qualquer um de nós, simples cidadãos, morrermos, que legado nós deixaremos? Então, passei a refletir sobre mim mesmo. O que fiz até hoje? Qual o meu legado?
No âmbito pessoal, posso dizer que nasci de uma família pobre e de valores cristãos. As minhas pequenas conquistas são grandes vitórias em relação às minhas origens.  Conquistei um diploma de Ensino Superior e um certificado de pós-graduação, um emprego estável, um casamento que me faz feliz, casa própria. São passos fundamentais para se viver bem.
Então, se eu morresse hoje já teria conquistado aquilo que é fundamental para a vida. Mas se eu tivesse mais um tempo? Publicaria meus livros, fundaria uma ONG para ajudar as pessoas a ressignificarem suas vidas dilaceradas por tragédias ou condições sociais precárias. Faria uma especialização stricto sensu e me dedicaria à filosofia. Eu não poderia deixar reservar um espaço para a minha paixão por línguas e design gráfico. As artes em geral me atraem, principalmente, o desenho.
Porém, a vida não acontece de forma linear. Para dar uns exemplos, Alexandre Magno e Jesus Cristo morreram aos 33 anos e tornaram-se conhecidos mundialmente pelos seus legados. Mas milhares morrem entre 80 e 90 anos e são conhecidos somente entre familiares e amigos. Vida longa é uma dádiva, mas o que se faz de bom no tempo, mesmo que seja pouco, é muito importante. O bom seria se tivéssemos uma vida longa e bem vivida.
A felicidade é um desafio e depende da significação da vida. Podemos manter o sentido da vida mesmo diante das maiores tragédias. São duras, mas a vida não é linear mesmo. Não há planos seguros, desejamos sempre mais e morreremos com nossos projetos inacabados. No final, se ao menos, praticarmos a compaixão, a justiça e o bem. Sempre me consola a filosofia quando falamos em morte, sempre penso que o problema não é a morte, ela nossa condição, o desafio é viver significativamente nossa condição de mortal!
José Aristides.

Artigo na Fonte: TENDA DO JOSÉ ARISTIDES.