A série de fotos “Corpus Libris” foi criada por Emily Pullen na livraria em que trabalha em Los Angeles. A ideia é que as pessoas cubram partes do corpo com livros com intuito de que a capa das obras se misture aos leitores ou ao ambiente ao seu redor.
Leia e aprecie em:
http://catracalivre.com.br/geral/design-urbanidade/indicacao/serie-de-fotos-mistura-leitores-a-capas-de-livros/
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
DOZE CONSELHOS DE GABRIEL GARCIA MARQUEZ
Dicas de escrita de um dos maiores escritores de todos os tempos.
Gabo na Cidade do México, em 1992 |
Mas além de escritor genial, o colombiano também dedicou seu tempo ao “pensar literário”, à reflexão de sua própria escrita – embora sempre de forma despojada e agressiva, sem perder sua latinidade.
Aí vão 12 conselhos de Gabriel García Márquez:
1 – Uma coisa é uma história longa, e outra, uma história alongada.
2 – Um escritor pode escrever o que lhe agrada, sempre que acreditar naquilo.
3 – Não acredito no mito romântico de que o escritor deve passar fome, deve estar fodido, para produzir.
4 – É mais fácil capturar um coelho que um leitor.
5 – O fim de uma história deve ser escrito quando se está na metade.
6 – Você tem que começar com a vontade de que aquilo que vai escrever será a melhor coisa que já escreveu, pois sempre fica algo desta vontade.
7 – Quando o escritor se entedia escrevendo, o leitor se entediará lendo.
8 – Não devemos obrigar o leitor a ler uma frase de novo.
9 – O leitor lembra mais como termina um artigo do que como começa.
10 – Se escreve melhor havendo comido bem e com uma máquina elétrica.
11 – O dever revolucionário de um escritor é escrever bem.
12 – Durante muito tempo me aterrorizou a página em branco. A via e vomitava. Mas um dia li o melhor que se escreveu sobre essa síndrome. Seu autor foi Hemingway. Disse que se há de começar, e escrever, e escrever, até que de repente se sente que as coisas saem sozinhas, como se alguém as ditasse ao ouvido, ou como se quem as escreve fosse outro. Tem razão: é um momento sublime.
FONTE: HOMOLITERATUS: COMO ESCREVER FICÇÃO
sábado, 22 de fevereiro de 2014
A CACHAÇA DO ZÉ RONALDO
Nossa série DIÁLOGOS AMISTOSOS tem uma pré-estreia com a divulgação do trabalho de Vitor Lacerda Siqueira pelo fato do seu blog estar concorrendo ao Prêmio Top Blog (ENTREVISTA COM VITOR LACERDA SIQUEIRA).
Agora estamos firmando nosso compromisso de levar essa série em diante abordando temas pertinentes com aqueles e aquelas que fazem a história acontecer.
Hoje estamos postando uma conversa amistosa com o professor José Ronaldo, Professor no Colégio Mutum e na Rede Estadual de Minas Gerais. Um carioca que tem Mutum no coração e certamente se inspira em nossa faina para criar seus personagens em contos que roda o Brasil em concursos literários e antologias.
A conversa (entrevista) teve como motivação a sua participação em um desafio de miniconto.
Por se tratar de um diálogo amistoso, conservamos a espontaneidade da conversa.
Como você entende o processo de fazer literatura em um país onde se lê pouco?
Na verdade é como percorrer o labirinto de Creta com um Minotauro no seu encalço perguntando “Para quê fazer isso?”, mas como todo autor escreve primeiro para si mesmo, então o ato de fazer literário vem, primeiramente, como um desejo inenarrável de escrever. Com o tempo, os poucos leitores que existem, começam a te notar e, quando vês, já tens alguns leitores. Espanto-me com alguns “facebookianos” que, às vezes, entram em contato comigo e se dizem meus leitores e fãs... poxa, cara, isso deixa qualquer escritor arrepiado de emoção!
Qual o principal objetivo da sua literatura?
Como eu respondi, na primeira pergunta, exortar meus próprios fantasmas e sentir um prazer sem escrúpulos da vida. Escrevo porque, em determinado momento de minha vida, um impulso, uma fagulha de não sei o quê me queimou a entranha cerebral e me vi num desejo de conjugação carnal danado de criar uma vida, ou várias, e delinear sua sequência vital. É uma sensação que não é facilmente explicável. Escrevo, também, porque quero compartilhar ideias minhas, produzo muito material envolvendo a figura do professor, classe desprestigiada da qual faço parte, no intuito de que, de algum modo, possa acontecer alguma mudança. E, por fim, escrevo para que alguém, algum dia, possa ler e se tocar de que tem essa mesma força interior divinal de criar vidas, como tantos outros escritores de que eu admiro também me incentivaram.
Quais prêmios você participou? (cite alguns)
Vixi, Cláudio, são tantos... Venci o Concurso Literário de Barueri em 2008, o Cléber Onias Guimarães, de São Paulo, em 2009, fui terceiro lugar no Concurso SESC-DF em literatura infantil, em 2010...é muita premiação que eu tenho, fora as antologias das quais faço parte por conta destes concursos...isso é uma cachaça, meu amigo, não dá vontade de parar não...
Você está participando de um desafio de minicontos?
É, estou, é uma competição amistosa, patrocinado pelo jornal virtual, o Olaria das letras (http://olariadasletras.blogspot.com.br) ...cada mês eles propõem um tema e uma forma de se apresentar os textos, pode ser conto, microconto, miniconto...comecei a participar no fim do ano passado...mês retrasado e passado fui primeiro lugar...vamos ver até quando eu consigo manter essa hegemonia....hahahahahahahahaha....
Você é apenas contista ou você também já produziu romance ou outro gênero?
Minha especialidade são os contos, mas também sou cronista e poeta... Embora esse último eu mesmo não me considere e tenho um romance inacabado que só JC saberá quando se concluirá....hahahahahahahahahahaha...
Sobre o que seu miniconto retrata?
Geralmente meus minicontos são sobre coisas fugazes que o olhar desatento não consegue captar no cotidianamente temporal, ou são reflexões minhas que converto nas mentes de outrens (minhas personagens)....são temas e situações que nos cercam e que a deixamos invisíveis por essa correria famigerada de mundo Canis.
Como você vê a literatura aqui em Mutum?
Olha, Claudão, em Mutum se não for por uma meia dúzia de dois ou três desbravadores que tomaram essa iniciativa, ela estaria ainda na era Hadaica da formação da Terra. Difícil se falar em Literatura em um lugar em que nem uma livraria exista! Bibliotecas escolares ainda estão bem nutridas de bons exemplares, graças aos programas do governo federal, mas limitam-se ao ambiente escolar. Sem livrarias, para a população tatear um exemplar, experimentá-lo, provar desse ambiente, é muito complicado. Quanto à produção de literatura em si, temos aqui em Mutum algumas boas almas que, amadorísticamente, como eu, deram alguns passos em direção ao progresso: Olivinho, o Gisélio, o Francisco Fagundes, entre outros.
O que precisa ser feito para “desabrochar” uma onda literária em Mutum?
Investimento da administração pública e do setor privado, por exemplo. Um curso de produção literária ou um grupo de leitura que orientasse para os clássicos. Uma feira literária, convidando editoras pequenas aqui de Minas (este estado é um celeiro de pequenas editoras!), qualquer ação que seja, que livre as mentes de nossos jovens do limo do tédio mental que leva à ruína.
O que mais você gostaria de dizer?
Há em Mutum, Cláudio, uma massa famélica de sonhos, expectativas e de cultura. Infelizmente, parece que cultura, aqui, para vocês, segundo os últimos administradores públicos, resume-se apenas à Exposição Agropecuária. Vai mais além do que isso. A Exposição é um elo forte cultural dessa região, mas não pode ser o único, ou o único que tenha verba para ser realizado. Existe uma leva grande de leitores adolescentes aqui, jovens músicos e poetas, atores promissores mirins. Deveríamos absorvê-los todos, abraçando-os, para que não se percam em caminhos atribulados, de becos sem-saída.
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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
GARIMPAÇÃO DE PRINCIPIANTE
SÉRIE: HEPTALOGIA GRITOS VERTICAIS
Lanço meu olhar, minha bateia, sobre o córrego do grupo de poesias do facebook GRITOS VERTICAIS e garimpo algumas jóias deixadas ali por pessoa que gostam de se expressar com arte, expressar poéticamente. Usando meu singelo blog, atrevo a transcrever versos que tecem poemas e me chamam atenção. Assim está lançada mais uma das minhas transgressões culturais, uma coluna, pretendo que seja semanal, denominada HEPTOLOGIA GRITOS VERTICAIS.
Espero compreensão dos administradores do grupo, bem como daqueles que tiverem seus poemas aqui reproduzidos (selecionados, copiados e colados), e dos leitores do meu blog.
POEMAS GARIMPADOS DA PÁGINA DO FACEBOOK: GRITOS VERTICAIS
Tempos
O tempo da minha saudade
É o tempo mais curto.
O minuto à espera do amor.
O tempo do meu amor
É o espaço mais inusitado.
Momentos de gestos bruscos e suaves.
O tempo da minha angústia
É de todos o mais desesperado.
E no momento dos abraços,
Tem ainda o tempo espreitando
O próprio tempo que,
Sacana, teima em passar.
(Carolina Souza)
SEM RANCOR !
Não faço versos para fariseus
A minha poesia é sincera
E não pretendo mudar de opinião
No que penso, que digo e que faço
Só merece respeito quem respeita
Eu não aceito ser discriminado
Quem tem seus preconceitos que os guardem
Que os levem para o inferno ou para o céu
Seja lá o destino que escolheu
Quem gosta de censura é a ditadura
Meus versos nascem livres como eu
E viajam pelo céu da minha alma
Puros feito os anjos do pecado
Pecadores, qual os guardiões de deus
Comparo-os à Puta Madalena
Que fascinou a pureza de um judeu
Quem quiser me aceitar...é tudo ou nada...
Eu sou inteiro, não vivo em pedaços
Meus textos são meu corpo e minha alma
Quem gosta deles, me aceita assim...
Para que não viva a sofismar de mim.
---------Geraldo Aguiar
S.O.S
Agarro o dia pelos cabelos.
Lembro-me que não tenho outro lugar.
Que outro lugar? Que outro...?
Talvez um deserto ou naufrágio,
Onde não há quem receba minha voz.
O silêncio trabalha minha pele.
O mundo vira o outro lado do mundo.
Quem sabe que cheguei?
Barulhos alucinantes
Em luzes de telas vazias?
Pessoas que não me olham
Os olhos fundos, as lágrimas frias?
Sou deste mundo, sou este mundo!
Estou neste mundo, pertenço
A este mundo, mas não cedo,
Venço a solidão...mais um copo
De Whisky, perdão?
Sim, a situação!
Não me perco, ou tento, não me deixo
Ao relento, ao acaso de algo como não meu.
Posso estar enganada, mas já pago um puta
Preço por não me adequar a nada.
Não é novidade, mais um trago, por favor?
Nada novo se eu me pergunto...
Quem conheceu os meus segredos,
Soube dos enganos e dos erros no enredo?
Eu nunca me senti daqui, dali, dacolá.
A verdade é que eu sempre fui tão só
Que moraria tranquilamente na Lua.
(Carolina Souza)
SONETO DA DESPEDIDA
Não fale em despedida não diga nada
Deixe o silencio falar por nos dois
Posto que sem limite minha alma embriagada
Vive o brilho do momento indiferente ao depois
Não podemos permitir que neste instante
O acido cortante prenuncio de partida
Ultrapassando dos sonhos o limite constante
Resuma nossa historia numa simples despedida
Se o amor é eterno podemos nesta noite
Misturar nossa alma em um só coração
E nos entregar cegamente a esta paixão
E amanhã quando deste sonho despertar
Ao tocar na terra lágrimas sentidas vão se transformar
Em sementes de amor para noutros corações brotar.
Joana Mata
AMOR OLHE PARA O SEU CORAÇÃO
Nunca diga que não vale
A pena tentar pois eu não
Conseguiria ficar sem
Lutar pelo teu amor
Que vai fazendo com que
A cada dia uma nova esperança
Nasça dentro de meu coração.
Você sabe que é verdade
É grande o amor que
Eu realmente sinto por você,
E tudo que faço eu
Apenas faço pensando
Em você minha amada.
Fico aqui a imaginar no
Nosso tempo de juventude
Quando éramos jovens,
Livres com um só pensamento
Em um dia poder amar
E ser amado de verdade.
Amor você é tudo que
Eu mais quero nesta minha vida,
Pois quando estou deitado
Nos teus braços eu não
Consigo acreditar que nos
Dois estamos vivendo um
Lindo romance e que estamos
Juntos no paraíso.
Amor olhe para o seu coração,
E apenas perceba que o amor
É tudo que nos dois
Precisamos para viver
Amar e ser amado.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T 4698786
AMOR FANTASMA
Eu não sei quem és.
Mas gosto muito de ti.
Gosto de te sentir quando me afagas os cabelos.
Gosto do teu leve toque, tão sublime, no meu rosto.
Gosto dos segredos que me contas aos ouvidos.
De todo o esplendor que geras,
quando os teus braços se erguem no horizonte.
Eu gosto muito de ti, meu amor fantasma.
Porque sabes voar no meu infinito azul.
Eu não sei quem és, nem de onde vens.
Mas gosto de fechar os olhos e sentir-te
quando te enleias no meu corpo e rodopias.
Oh que abraço tão completo o teu.
Dás-me beijos tão carinhosos, tão perfeitos.
E eu não sei quem és
que te não vejo.
És um mistério, uma força, uma tormenta.
Desejo-te tantas vezes no meu corpo.
E eu tão firme, vacilo se te apresentas.
Só tu consegues revoltar o meu mar sereno e lindo.
Fazê-lo rugir de feroz ciúme.
Mas eu não te levo a mal
de provocares uma tal zanga,
porque gosto mesmo muito de ti.
E quando o mar veste as roupas de zangado,
nova beleza lhe surge na postura.
A sua ira é o seu ciúme,
porque me visitas e afagas o meu rosto.
Eu não sei quem és
e gosto tanto de ti.
Sei que moras longe e voas alto
e os meus olhos sorriem quando chegas
dos infinitos céus e de além-mar.
Se viajas, fico triste e não te sinto.
Um dia quando voltares dessas viagens,
vais dizer-me porque te chamam vento.
Raúl Ferrão
In: “ UMA FLOR NUM CAMPO DE GENTE “ . Edição de autor - 2013
HÓSPEDE METAFÓRICO
(Gau)
Cadê a passagem da tua viagem?
Pensamentos, imagens e representações,
Foi o único e grandioso retorno que sobrou...?
Das coisas que abraçamos,
Façanhas que aprontamos,
Dos sonhos que desejamos,
Naqueles ares donde a vida te levou...?
Transição da efemeridade,
Querer a maturidade e a eternidade,
Saudades da mocidade,
No túnel do tempo que marcou...?
Imanência das pulsões,
Inocência de criança,
Fantasia e esperança,
Cadê aquele espírito que dança,
Na lembrança que ficou...?
Ao som rítmico dos melhores momentos,
Abraços passados, cicatrizes no presente,
Registros de memória, deixando a tua existência ainda mais notória,
Nas travessias emotivas do teu coração,
Do inesquecível sentimento que recordou... E, nesta hora, chorou...?
Num jogo de dadinhos nas mãos,
Nas correntezas de todos os (a) mares,
Na cama, mesa e bares,
Sempre desvendando novos altares!
Num piscar de olhos, dormiu e acordou...?
Num atropelamento do instante,
Encontro farsante, fascinante,
Êxtase do desejo, audácia estonteante,
Nos dizeres prazerosos do amante,
Naqueles jardins, copo de leite e mel que aflorou...?
Herança da experiência, na trama do teu drama existencial,
No palco consciente das tuas ilusões,
Nos cenários da linguagem neste mundo metafórico,
Eufemismos, hipérboles e ironias, Inebriadamente eufórico,
O esplendor do teu sorriso que a mente sempre guardou...?
Percepções chocando-se mutuamente no universo real,
Intensidade de verdades e mentiras na figura ideal
Nos discursivos subterrâneos dos edifícios das palavras,
(re) vivendo nos céus das representações, as tuas fortes emoções,
Do interminável texto poético que te conquistou...?
Bem como àqueles monumentos sem fim,
Intermináveis pontos de partida,
Até o final da minha e da tua viagem,
Pincelando quadros metafóricos, os retratos da nossa vida!
Carlos Gau
Lanço meu olhar, minha bateia, sobre o córrego do grupo de poesias do facebook GRITOS VERTICAIS e garimpo algumas jóias deixadas ali por pessoa que gostam de se expressar com arte, expressar poéticamente. Usando meu singelo blog, atrevo a transcrever versos que tecem poemas e me chamam atenção. Assim está lançada mais uma das minhas transgressões culturais, uma coluna, pretendo que seja semanal, denominada HEPTOLOGIA GRITOS VERTICAIS.
Espero compreensão dos administradores do grupo, bem como daqueles que tiverem seus poemas aqui reproduzidos (selecionados, copiados e colados), e dos leitores do meu blog.
POEMAS GARIMPADOS DA PÁGINA DO FACEBOOK: GRITOS VERTICAIS
Tempos
O tempo da minha saudade
É o tempo mais curto.
O minuto à espera do amor.
O tempo do meu amor
É o espaço mais inusitado.
Momentos de gestos bruscos e suaves.
O tempo da minha angústia
É de todos o mais desesperado.
E no momento dos abraços,
Tem ainda o tempo espreitando
O próprio tempo que,
Sacana, teima em passar.
(Carolina Souza)
SEM RANCOR !
Não faço versos para fariseus
A minha poesia é sincera
E não pretendo mudar de opinião
No que penso, que digo e que faço
Só merece respeito quem respeita
Eu não aceito ser discriminado
Quem tem seus preconceitos que os guardem
Que os levem para o inferno ou para o céu
Seja lá o destino que escolheu
Quem gosta de censura é a ditadura
Meus versos nascem livres como eu
E viajam pelo céu da minha alma
Puros feito os anjos do pecado
Pecadores, qual os guardiões de deus
Comparo-os à Puta Madalena
Que fascinou a pureza de um judeu
Quem quiser me aceitar...é tudo ou nada...
Eu sou inteiro, não vivo em pedaços
Meus textos são meu corpo e minha alma
Quem gosta deles, me aceita assim...
Para que não viva a sofismar de mim.
---------Geraldo Aguiar
S.O.S
Agarro o dia pelos cabelos.
Lembro-me que não tenho outro lugar.
Que outro lugar? Que outro...?
Talvez um deserto ou naufrágio,
Onde não há quem receba minha voz.
O silêncio trabalha minha pele.
O mundo vira o outro lado do mundo.
Quem sabe que cheguei?
Barulhos alucinantes
Em luzes de telas vazias?
Pessoas que não me olham
Os olhos fundos, as lágrimas frias?
Sou deste mundo, sou este mundo!
Estou neste mundo, pertenço
A este mundo, mas não cedo,
Venço a solidão...mais um copo
De Whisky, perdão?
Sim, a situação!
Não me perco, ou tento, não me deixo
Ao relento, ao acaso de algo como não meu.
Posso estar enganada, mas já pago um puta
Preço por não me adequar a nada.
Não é novidade, mais um trago, por favor?
Nada novo se eu me pergunto...
Quem conheceu os meus segredos,
Soube dos enganos e dos erros no enredo?
Eu nunca me senti daqui, dali, dacolá.
A verdade é que eu sempre fui tão só
Que moraria tranquilamente na Lua.
(Carolina Souza)
SONETO DA DESPEDIDA
Não fale em despedida não diga nada
Deixe o silencio falar por nos dois
Posto que sem limite minha alma embriagada
Vive o brilho do momento indiferente ao depois
Não podemos permitir que neste instante
O acido cortante prenuncio de partida
Ultrapassando dos sonhos o limite constante
Resuma nossa historia numa simples despedida
Se o amor é eterno podemos nesta noite
Misturar nossa alma em um só coração
E nos entregar cegamente a esta paixão
E amanhã quando deste sonho despertar
Ao tocar na terra lágrimas sentidas vão se transformar
Em sementes de amor para noutros corações brotar.
Joana Mata
AMOR OLHE PARA O SEU CORAÇÃO
Nunca diga que não vale
A pena tentar pois eu não
Conseguiria ficar sem
Lutar pelo teu amor
Que vai fazendo com que
A cada dia uma nova esperança
Nasça dentro de meu coração.
Você sabe que é verdade
É grande o amor que
Eu realmente sinto por você,
E tudo que faço eu
Apenas faço pensando
Em você minha amada.
Fico aqui a imaginar no
Nosso tempo de juventude
Quando éramos jovens,
Livres com um só pensamento
Em um dia poder amar
E ser amado de verdade.
Amor você é tudo que
Eu mais quero nesta minha vida,
Pois quando estou deitado
Nos teus braços eu não
Consigo acreditar que nos
Dois estamos vivendo um
Lindo romance e que estamos
Juntos no paraíso.
Amor olhe para o seu coração,
E apenas perceba que o amor
É tudo que nos dois
Precisamos para viver
Amar e ser amado.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T 4698786
AMOR FANTASMA
Eu não sei quem és.
Mas gosto muito de ti.
Gosto de te sentir quando me afagas os cabelos.
Gosto do teu leve toque, tão sublime, no meu rosto.
Gosto dos segredos que me contas aos ouvidos.
De todo o esplendor que geras,
quando os teus braços se erguem no horizonte.
Eu gosto muito de ti, meu amor fantasma.
Porque sabes voar no meu infinito azul.
Eu não sei quem és, nem de onde vens.
Mas gosto de fechar os olhos e sentir-te
quando te enleias no meu corpo e rodopias.
Oh que abraço tão completo o teu.
Dás-me beijos tão carinhosos, tão perfeitos.
E eu não sei quem és
que te não vejo.
És um mistério, uma força, uma tormenta.
Desejo-te tantas vezes no meu corpo.
E eu tão firme, vacilo se te apresentas.
Só tu consegues revoltar o meu mar sereno e lindo.
Fazê-lo rugir de feroz ciúme.
Mas eu não te levo a mal
de provocares uma tal zanga,
porque gosto mesmo muito de ti.
E quando o mar veste as roupas de zangado,
nova beleza lhe surge na postura.
A sua ira é o seu ciúme,
porque me visitas e afagas o meu rosto.
Eu não sei quem és
e gosto tanto de ti.
Sei que moras longe e voas alto
e os meus olhos sorriem quando chegas
dos infinitos céus e de além-mar.
Se viajas, fico triste e não te sinto.
Um dia quando voltares dessas viagens,
vais dizer-me porque te chamam vento.
Raúl Ferrão
In: “ UMA FLOR NUM CAMPO DE GENTE “ . Edição de autor - 2013
HÓSPEDE METAFÓRICO
(Gau)
Cadê a passagem da tua viagem?
Pensamentos, imagens e representações,
Foi o único e grandioso retorno que sobrou...?
Das coisas que abraçamos,
Façanhas que aprontamos,
Dos sonhos que desejamos,
Naqueles ares donde a vida te levou...?
Transição da efemeridade,
Querer a maturidade e a eternidade,
Saudades da mocidade,
No túnel do tempo que marcou...?
Imanência das pulsões,
Inocência de criança,
Fantasia e esperança,
Cadê aquele espírito que dança,
Na lembrança que ficou...?
Ao som rítmico dos melhores momentos,
Abraços passados, cicatrizes no presente,
Registros de memória, deixando a tua existência ainda mais notória,
Nas travessias emotivas do teu coração,
Do inesquecível sentimento que recordou... E, nesta hora, chorou...?
Num jogo de dadinhos nas mãos,
Nas correntezas de todos os (a) mares,
Na cama, mesa e bares,
Sempre desvendando novos altares!
Num piscar de olhos, dormiu e acordou...?
Num atropelamento do instante,
Encontro farsante, fascinante,
Êxtase do desejo, audácia estonteante,
Nos dizeres prazerosos do amante,
Naqueles jardins, copo de leite e mel que aflorou...?
Herança da experiência, na trama do teu drama existencial,
No palco consciente das tuas ilusões,
Nos cenários da linguagem neste mundo metafórico,
Eufemismos, hipérboles e ironias, Inebriadamente eufórico,
O esplendor do teu sorriso que a mente sempre guardou...?
Percepções chocando-se mutuamente no universo real,
Intensidade de verdades e mentiras na figura ideal
Nos discursivos subterrâneos dos edifícios das palavras,
(re) vivendo nos céus das representações, as tuas fortes emoções,
Do interminável texto poético que te conquistou...?
Bem como àqueles monumentos sem fim,
Intermináveis pontos de partida,
Até o final da minha e da tua viagem,
Pincelando quadros metafóricos, os retratos da nossa vida!
Carlos Gau
O PREÇO PELA PRIMEIRA VEZ (CAP. I e II)
NOTA DO BLOG: Primeiros capítulos do conto (ou novela) de SERVILHA CORTAZAR (pseudônimo) carecendo ainda de correções ortográficas bem como digitais. Para os amigos fazerem aquela crítica sincera.
O PREÇO PELA PRIMEIRA VEZ
O PREÇO PELA PRIMEIRA VEZ
O Preço Pela Primeira Vez pretende
ser a primeira história de uma suposta trilogia trágica: Trilogiando
Tragicamente.
Seguido por A Última Reconciliação e
Trágica Sedução, esta pequena novela não tem nenhuma pretensão de ser a melhor
novela já escrita. É minha primeira história longa depois de alguns contos, que
levo a um desfecho final. Não espere um happy-end, estou trilogiando
tragicamente. É pra chamar atenção para o animalismo que cada um de nós carrega
dentro do nosso ser.
CAPITULO I
A sineta soou e Afonsinho
despediu-se da sua colega. Em passos lentos, com semblante sorridente,
cumprimentava fazendo um desce-e-sobe com a cabeça para as pessoas que passavam
por ele.
Entrou na sala de aula e sentou na
carteira. Era aula de ciências. Daí a pouco a professora começou a falar de
células e suas partes. Afonsinho bem que estava interessado em células. Em um
conjunto de células que compunha o corpo de sua colega ao lado.
Considerado lindo, atraente, provocador de sorrisos
de todos os lábios femininos, por mais tímidos que fosse. Na escola era um
aluno mediano, sempre com nota necessária para se aprovado. Já havia sido
reprovado duas vezes na oitava série no colégio estadual, à noite.
Ao dia Afonsinho trabalhava de balconista
no comércio de secos e molhados de seu pai. Com dezesseis anos de idade, sabia
a arte de conquistar garotas com seu olhar profundo e caridoso e com suas
palavras doces e cativantes. Fazia derreter corações, mesmo dos duros como
pedra.
Na escola, na rua, nas festinhas,
era um sucesso diante do plantel feminino. Sempre era uma paquera diferente.
Era Jaqueline, era Adriana, era Rosângela e tantos outros nomes. Mas às vezes
não guardava o nome. Era Almerita, era Erondina. Às vezes era loura, outras vezes
era morena. Mas que diferença fazia? Nome, cor; isto não importava. O que valia
era o momento, o prazer de estar com alguém. O lugar? Onde desse, onde
encontrasse, onde começasse a rolar algum lance. Quantas? Contara apenas até a
décima sétima... Depois as oportunidades começaram a se intensificar. Chegou a
ser cinco em uma semana. E a vida foi sento entre trabalho, paqueras e um
pouquinho de estudo.
Uma vez seu pai reclamou da presença
indevida de garotas no estabelecimento.
Nunca teve um namoro sério e
duradouro e apesar de tantas paqueras, de tantas chances, Afonsinho ainda se
mantinha virgem. A virgindade para ele não era como um câncer como era para
alguns de seus colegas. Conservava ele alguns princípios religiosos: Rezar ao
se levantar e ao se deitar. Fazer o sinal da cruz quando estava passando em
frente à matriz. Tomar bênção e chamar os mais idosos de senhores e senhoras.
Não frequentava muito a vida da comunidade religiosa. O padre estava idoso e
cansado. As missas eram verdadeiras ladainhas. Afonsinho, certa vez, foi
coroinha. Mas desistiu logo. Somente de vez em quando ia à missa.
CAPITULO II
Entre tantas fãs do jovem galã
estava Meire, vizinha de Afonsinho. Ela não estudava e nunca havia estado a sós
com ele. Às vezes achava que só o admirava porque todas as garotas o admiravam.
Todas as vezes que tinha que comprar alguma coisa no estabelecimento comercial
ao lado, antes de por os pés na rua, já se imaginava diante dos olhos castanhos
do balconista, que certamente estaria lá, entre o balcão e as prateleiras ao
fundo, com suas empoeiradas garrafas de vinho tinto. Sabia que Afonsinho sempre
notava o seu embaraço ao pedir a mercadoria e ela sempre trazia para casa, além
do embrulho na mão, aquela lembrança na cabeça: o balconista singelamente
trajado, com um jeito maroto de atender, de ir buscar a mercadoria em uma
prateleira ou vitrine qualquer, de embrulhar a mercadoria pedida, de receber e
conferir o dinheiro, devolver o troco ou anotar o que fica fiado, de agradecer
a preferência e de sobra, cativar numa cantada com os olhos.
Meire ia ao estabelecimento menos
que na verdade seria preciso, normalmente. Sua família era de baixa condição
financeira. Órfã de pai desde aos seis anos de idade, morava numa pequena casa,
que contrastava com a grande construção da loja comercial do pai de Afonsinho,
com sua mãe e seu único irmão mais moço. Sempre estava se lembrando que era um
ano mais velha que o príncipe encantado dos seus sonhos.
Já estudara.
Aos quartoze anos, estava cursando a
sexta série no curso noturno. Estudava à noite ainda muito jovem, por que ao
dia tinha que ficar em casa tomando conta dos afazeres domésticos em companhia
do seu irmão de onze anos de idade. Sua mãe trabalhava de cozinheira com uma
longa carga de trabalho em um restaurante.
Sua primeira amizade, no turno
noturno, foi com Luzia, moça magra de idéias grossas, possuidora do terrível
vício nicotinoso.
Meire gostava de Luzia. Sentia-se
bem em sua companhia. Até parecia que Luzia não era o que sempre falavam dela.
Não, não acreditava. O povo tem a mania de inventar as coisas. Tudo bem que
Luzia fumava muito. Fumava demais. Fumava no banheiro da escola. Tudo bem que
suas roupas eram bastante decotadas, bastante curtas. Mas daí chamá-la de
piranha não era justo. Por que não chamavam as filhas de papaizinho com esse
nome? Todos sabem que quase todas as filhas de rico dessa cidade não têm lá
muita moral. Mas tudo fica encoberto atrás com o status dos pais. São quase
todas, vacas de Basã. Só por que Luzia era pobre, a chamavam pela costa com
esse adjetivo desmoralizante.
A amizade das duas era perfeita.
Eram carne e unha. Era sexta-feira, a turma não entrou para assistir aula.
Ficaram empelotados no portão do colégio e pouco a pouco as turminhas foram se
dispersando.
Luzia convidou Meire para irem a um
bar, onde ela, Luzia, já haveria ido algumas vezes.
Meire, para não chegar cedo em casa
e ter que achar uma boa justificativa para a sua não entrada na escola, aceitou
o convite da amiga.
O bar ficava num bairro de classe
média da cidade. O local era lúgubre, as paredes salubres e as mesas
desalinhadas. Ao lado de uma das portas de entrada, um cidadão anônimo tinha
sido dominado pelo peso do álcool e caíra ali mesmo.
Luzia, puxando Meire pela mão,
direcionou-se para uma mesa ocupada por três integrantes que já havia esvaziado
alguns copos enquanto conversavam alto e gracejavam a vontade. Meire foi
apresentada pela amiga e calorosamente bem recebida pelo grupo enquanto Luzia
providenciava assentos para as duas.
A conversa e os gracejos dos rapazes
continuaram no mesmo ritmo e algumas vezes Luzia entrava no bate papo. Meire
olhava de lado, olhava para fora, olhava para as outras pessoas e tentava
ambientar-se. Era a primeira vez que estava num lugar assim. Desagradável? Não
achava, apenas não estava habituada.
Depois de uns quarenta minutos já se
ambientara. Passou a se interessar pelo assunto da patotinha e gracejava
descontraidamente. Porém percebia o rumo bruto que aquela diversão ia tomando.
Sentia medo. Talvez fosse melhor ter arriscado a chegar mais cedo em casa. ,
desculpa séria fácil achar uma. Enfim, resolveu deixar se levar para ver onde
aquilo ia dar.
Luzia, que sentia bem a vontade
desde que chegou, revezava a tragada com o gole. Meire a olhava e Luzia não
percebia a reprovação da colega. Lembrou então do que falavam dela. Piranha.
Será? Não. Reafirmou suas convicções. Daí a pouco viu que a mão de um dos
rapazes roçava nas pernas de Luzia. Meire esperou uma reação de censura por
parte da amiga. Decepcionou-se. Luzia retribuiu com um beijo permitindo que a
mão do rapaz conquistava cada vez mais terreno.
Ao lado de Meire estava outro rapaz,
moreno, apresentava ter vinte e cinco anos de idade, fisionomia de mal-nutrido
e boêmio. Falava-lhe de filmes policiais: Quarenta e Oito Horas, Máquina
Mortífera, Duro de Matar... Ela sorria e ouvia pouco interessada. Apenas ouvia
e concordava. Torcia para que o conteúdo do rapaz fosse pouco nesse assunto.
Era mais que ela esperava.
Já passava das dez da noite, Meire convidou
Luzia para levá-la em casa. Esta recusou.
O rapaz que estava ao seu lado
ofereceu-se e Meire, sem nenhuma outra opção, não teve como recusar.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
TECNOLOGIAS DO ESPÍRITO
Esse trailler foi enviado por Leandro Martins, de Caratinga: Depois de muito peleja conseguimos finalizar mais um curta. Abraço a todos os amigos que se empenharam e colaboraram. Com dedos enfaixados, mas cruzados, torcemos por este novo trabalho. A primeira cópia seguirá para nosso estimado e genial truta André da Silva.
Veja a informação garimpada do Youtube: www.youtube.com/watch?v=h8dkc15nUEE.
Durante um culto evangélico Jorge encontra seu Anjo da guarda. Depois da algum tempo, Jorge percebe que este Ser Espiritual empunha uma câmera. De que forma Jorge reagirá a presença audiovisual de seu amigo espiritual?
Quem sabe teremos em breve alguma entrevista com participantes desse curta.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
MUTUM NO TOP BLOG 2013-2014 (VEJA O QUE DIZ O VITOR)
Ter um blog com a finalidade de divulgar as experiências de sustentabilidade no mundo parece ter sido esse o objetivo de um estudante, agora, do Ensino Médio ao acessar o blog http://preservacaobrasil.blogspot.com.br/.
Segue a
entrevista que fiz com Vítor Siqueira Lacerda, filho de dois colegas de
trabalho, Luiz (Professor de Matemática) e Beth (ATB), aluno aplicado e que
acrescenta mais um fio na rede que constitui o esforço para mantermos todo
trabalho de conscientização ecológica. Essa matéria serve para estarmos juntos
trabalhando a disciplina PROJETOS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL e PROBLEMATIZAÇÃO
SOCIOAMBIENTAL. Seu blog está concorrendo o prêmio Top Blog 2013-2014.
O fato
merece destaque aqui no blog cultural pelo fato de ser comunicação e
comunicação é cultura.
ENTREVISTA
COM VITOR LACERDA SIQUEIRA, Administrador do Blog PRESERVAÇÃO
BRASIL.
Como
surgiu a ideia do blog?
Ouvi que
criar um blog é melhor do que plantar uma árvore. E foi isso que fiz. Plantar
uma árvore é sempre importante, mas trabalhar a informação em torno de uma
mudança de consciência poderá resultar em muito mais árvores plantadas pelas
outras pessoas que leem meu blog.
Qual é o
objetivo principal desse blog?
Difundir
ideais e comentários sobre sustentabilidade e preservar o Meio Ambiente;
Conscientizar
as pessoas sobre o tema;
Informar
sobre novidades ambientais.
Quais
desafios você enfrenta para manter o blog?
Quando o
blog estava começando, meus colegas me importunavam, diziam que estava perdendo
tempo com o blog. Mas não me importei, o blog está hoje com quase dois anos e
continuo aprendendo.
O segundo
desafio é a falta de tempo para postar, mas procuro ao máximo fazer isso.
Como seu
blog passou a concorrer o prêmio Top Blog 2013 - 2014?
Estava
navegando na web e me deparei, em 2012, com um blog que estava participando ao
Prêmio Top Blog. Fiquei muito interessado. Acompanhei o site do prêmio desde
então e quando estavam abertas as inscrições, inclui meu blog aos mais de 15000
participantes.
Quais são
suas principais fontes de informação para manutenção do blog?
O Planeta
Sustentável da Revista Superinteressante é sem dúvida o site que tiro as
postagens mais interessantes e novas. Mas às vezes me deparo com ótimas
notícias, e vou logo postá-las em meu blog.
Até
quando vai a votação? O que é preciso para votar no seu BLOG?
A votação
do Prêmio Top Blog 2013 – 2014 vai até o dia 10/03/2014 às 14h00min. Para
votar, basta entrar no blog (http://preservacaobrasil. blogspot.com.br/)
e clicar em Vote Aqui (localizado no canto direito do blog). Todos podem votar
com o Email, Gmail, Yahoo, e Facebook (Se possível, podem votar com todos). E
todos que votarem pelo Email, tem que confirmar o voto nele.
Você vai
estudar em Vitória. Pretende manter o blog?
Vou me
mudar para Vitória, mas minhas atitudes de não vão mudar. Continuarei postando
regularmente no blog, pois quero continuar o que comecei.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
NASCER EM SOL MAIOR
série Gritos Verticais
Tudo começa no começo...
no começo do ventre
no início do choro
no corte do cordão
tudo começa na luz
ou não!
pode tudo começar na escuridão
da alma
dos olhos
da noite ou do dia
e da agonia!
tudo começa na escuridão
ou não!
pode tudo começar luminoso
entre escolhas de alegrias
coro de passos leves
alvorada de pássaros
e estrelas essenciais
tudo começa com a luz e a escuridão
com a presença ou a ausência
o toque ou o tapa
embriaguez de arrogância
aconchego
na sutileza do provisório
nada impedirá que este seja, um dia,
aquele cuja voz cavalgará nos ventos
Celeste Fontana 15/02/2014
no começo do ventre
no início do choro
no corte do cordão
tudo começa na luz
ou não!
pode tudo começar na escuridão
da alma
dos olhos
da noite ou do dia
e da agonia!
tudo começa na escuridão
ou não!
pode tudo começar luminoso
entre escolhas de alegrias
coro de passos leves
alvorada de pássaros
e estrelas essenciais
tudo começa com a luz e a escuridão
com a presença ou a ausência
o toque ou o tapa
embriaguez de arrogância
aconchego
na sutileza do provisório
nada impedirá que este seja, um dia,
aquele cuja voz cavalgará nos ventos
Celeste Fontana 15/02/2014
BELA E ÚNICA
SÉRIE GRITOS VERTICAIS
Onde andas, que não me permite vê-la?
Caminhas entre as estrelas, flutuas no Universo,
Esconde-te entre as perolas, no fundo do Oceano,... Visitas meu coração, quando estou em sono profundo,
Caminhas sobre as pedras, montanhas, ao longe
Será que estás aqui, bem perto e eu não te vejo,
Será que te escondes, quando aflito te procuro,
Ou visitas lugares remotos países distantes,
Outras comunidades de amor ou civilizações.
Onde será, portanto que minha vista não alcança,
Conheces minha historia, mesmo que não te veja,
Sabes de mim, ainda que não vejas e eu te conte,
E nas areias do deserto, como miragem, bela e única,
Como eu gostaria de me perder nos seus fogosos braços!
Mas porque não a vejo, porque aqui não te sinto,
Serás que me sentes,vivo sobressaltado a te idealizar,
Mas não vejo, cego?Ou cega-me a tua presença,
Serás um belo arco íris?, Na outra ponta não consigo ir.
Se, pra ter, preciso tocar, pra tocar, preciso ver,
Preciso do perfume, sem ver, posso imaginar,
Quão Deusa deves ser, visitas meu pensamento insone, Não te alcanço, invade o sono, se inclui nos meus sonhos,
Mas eu, ainda não posso tocá-la, apenas sentir...
O perfume que deixas, entranhado em minha pele,
Ao despertar, me envolve, enleva, sublima, e me traz...
O amor....
(Edson Costa) 03/12/2013
Monologo do Dueto "Miragens"
Caminhas entre as estrelas, flutuas no Universo,
Esconde-te entre as perolas, no fundo do Oceano,... Visitas meu coração, quando estou em sono profundo,
Caminhas sobre as pedras, montanhas, ao longe
Será que estás aqui, bem perto e eu não te vejo,
Será que te escondes, quando aflito te procuro,
Ou visitas lugares remotos países distantes,
Outras comunidades de amor ou civilizações.
Onde será, portanto que minha vista não alcança,
Conheces minha historia, mesmo que não te veja,
Sabes de mim, ainda que não vejas e eu te conte,
E nas areias do deserto, como miragem, bela e única,
Como eu gostaria de me perder nos seus fogosos braços!
Mas porque não a vejo, porque aqui não te sinto,
Serás que me sentes,vivo sobressaltado a te idealizar,
Mas não vejo, cego?Ou cega-me a tua presença,
Serás um belo arco íris?, Na outra ponta não consigo ir.
Se, pra ter, preciso tocar, pra tocar, preciso ver,
Preciso do perfume, sem ver, posso imaginar,
Quão Deusa deves ser, visitas meu pensamento insone, Não te alcanço, invade o sono, se inclui nos meus sonhos,
Mas eu, ainda não posso tocá-la, apenas sentir...
O perfume que deixas, entranhado em minha pele,
Ao despertar, me envolve, enleva, sublima, e me traz...
O amor....
(Edson Costa) 03/12/2013
Monologo do Dueto "Miragens"
POESIA DA SÉRIE GRITOS VERTICAIS
SÉRIE: GRITOS VERTICAIS
Circula
Pelas artérias
E partes do coração
Enérgico
Ardente
Irrita-se facilmente
Perde a serenidade
Perdoa!
Corre queimando
Nas veias
Acelerado e quente
Queimoso e sensual
Faz parte do animal
Que anda de la pra ca!
Não queira se comparar
Explode tão lentamente
Fagulhas ..Vertentes
Arrepia..Corre solto
Estremece!..Quase louco!
Gritando ..Jorra tão quente
Que deixa livre!..Presente!
O corpo fica dormente!
Esse animal atraente
Que fascina..No olhar
Esta faminto espreitar
Satisfazer aplacar!
Marilene Azevedo
Pelas artérias
E partes do coração
Enérgico
Ardente
Irrita-se facilmente
Perde a serenidade
Perdoa!
Corre queimando
Nas veias
Acelerado e quente
Queimoso e sensual
Faz parte do animal
Que anda de la pra ca!
Não queira se comparar
Explode tão lentamente
Fagulhas ..Vertentes
Arrepia..Corre solto
Estremece!..Quase louco!
Gritando ..Jorra tão quente
Que deixa livre!..Presente!
O corpo fica dormente!
Esse animal atraente
Que fascina..No olhar
Esta faminto espreitar
Satisfazer aplacar!
Marilene Azevedo
RUÍDO DE SININHO FAZ PROTESTO ENTRAR NO FREIXO
Os
protestos no Brasil propuseram não ter copa, mas não é inédito no Brasil usa a
#nãovaitercopa, veja os outros exemplos:
Família
brasileira da classe trabalhadora adquirindo a casa própria:
#naovaitercopa, somente cozinha, sala e dois quartos.
Jogador
de bisca pessimista:
#naovaitercopa, somente ouro, paús e espada.
Zeze
Perrella ligando para o Aécio Neves, depois que seu avião foi apreendido no
Espírito Santo:
#naovaitercoca.
Mãe
passando a mão na cabeça do filho após ser expulso da escola:
#naovaitercoça.
Cineasta
brasileiro fazendo remake do filme Anaconda com a minguada verba para a cultura:
#naovaitercobra.
CDF
falando para o colega antes da prova de matemática:
#naovaitercola.
Racista
ao ganhar a eleição para presidente da república no Brasil:
#naovaitercota.
Vizinha
irritada com a vidraça quebrada para a molecada na rua:
#naovaiterbola.
Mas os
protestos no Brasil, com o barulho de Sininho, agora chegou no Freixo.
Todo
mundo tá assistindo Big Brother Brasil, ou quase todo mundo. Mas você sabe qual
a diferença do participante do Big Brother Brasil para o eleitor brasileiro? No
programa BBB, o participante vota para alguém sair e não ganhar um milhão de reais.
Na eleição, a gente vota para alguém entrar e desviar alguns milhões de reais.
O
governo de Minas Gerais é um ladrão muito audacioso. Rouba o professor todo
quinto dia útil do mês, mas desde o primeiro dia o B.O. (Boletim de Ocorrência)
já está disponível na internet disfarçado de contracheque. É o único roubo em
que o B.O. é feito antes.
E a
marchinha BAILE DO PÓ ROYAL ganhou o concurso lá em Belo Horizonte, agora o carnaval
em Minas Gerais cresce.
E o
presidente do Nacional Esporte Clube, que antes era de Nova Serrana, depois foi
para Patos de Minas e agora é de Muriaé, viajava no helicóptero do Perrella.
Vai ser afastado por doping.
Nas
eleições desse ano, Os tucanos de Minas não vão ter tutu para disputar a
eleição, o feijão azeredou. (no mineirês tutu quer dizer dinheiro, entenderam?)
E dizem
que Minas avança, avança, avança... igual cachorro louco sobre quem é contra o
governo, que diga os professores grevistas, o dono do Novo Jornal e deputados
de oposição.
E o
técnico do Corinthians justificando o baixo rendimento do time:
_Manter
o time no último lugar do grupo é normal, afinal, errar é U mano.
E o São
Paulo se prepara para o carnaval. Ganso, Pato e Pavon, para ter muitas plumas e
paites.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
ROMERO BRITO
Complementando o link publicado abaixo, uma dica interessante do CLUB ALFA, EDITORA ABRIL.
LEIA: ROMERO BRITO EM 5 PASSOS.
LEIA: ROMERO BRITO EM 5 PASSOS.
CLAUDIOPEDAGOGICO: TROTE COM ARTE
CLAUDIOPEDAGOGICO: TROTE COM ARTE: O que motivou-me a postar essa reportagem foi o trabalho de minha colega, Ana Maria Hubner, professora de artes na Escola Estadual Diony...
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
MICRO-ROMANCES DA BULA
Veja também
Participam da antologia: Ademir Luiz, Clara Averbuck, Denise Rossi, Edival Lourenço, Edson Aran, Fal Azevedo, Fred Navarro, Graça Taguti, Jean Boechat, Marco Antonio Barbosa, Marcos Caiado, marina w., Mauricio Savarese, Milly Lacombe, Nei Duclós, Nelson Moraes e Rosana Hermann.
Sam Spade
O velho policial aposentou-se, após uma carreira sem glamour. Decidiu virar Sam Spade e escreveu um romance que chamou de autobiografia.
(Ademir Luiz)
Troca de Segredos
eu lhe conto todos os meus; o sr. faz o cadeado; eu engulo a chave; e ninguém nunca mais fica sabendo. nem eu.
(Clara Averbuck)
A Cigarra de Wall Street e as Formigas
A cigarra chegou na fábrica e demitiu mais de 400 formigas. Um passo em falso na bolsa de valores e estava falida. Teve uma parada cardíaca.
(Denise Rossi)
(L)Ego
Confundiu Ego com Lego e agora encaixava pedacinhos de sua consciência em múltiplas combinações de personalidade.
(Eddiemasses)
Perda Irreparável
Tanto a dizer, de sonhos a compartilhar. Mas de repente você se foi, qual aragem das manhãs. Antes que eu formulasse os termos do discurso.
(Edival Lourenço)
Zoltan, o Supremo
Depois de perder o terceiro emprego e a segunda mulher, ele finalmente acionou a máquina pandimensional e virou Zoltan, o Supremo. #SciFi
(Edson Aran)
Maria Esteve Aqui
Explicação na página 2, a trepada da página 33, o conflito da página 87, o salto para o nada da página 101. Sem capítulo de redenção. Fim.
(Fal Azevedo)
Passatempo
Jovem, anteviu num sonho o próprio fim, grandioso, heroico. Viveu como um prisioneiro, a esperar esse dia. Morreu esperando.
(Fred Navarro)
Vida Sem Vírgulas
A vida hoje aboliu vírgulas nos livros e no cotidiano. Amores se esvaem pois falta oxigênio nas declarações. Todos falam sem parar. E morrem.
(Graça Taguti)
Mergulho
Despediu-se e entregou-se ao amor, com apenas só um pouco de culpa não declarada, mas bem sentida.
(Jean Boechat)
Kartón Chrónou
Eles se encontram no começo do expediente. “E hoje?”, perguntou Prometeu. “Morro acima. Mande um abraço para a águia!”, respondeu Sísifo.
(Marco Antonio Barbosa)
#eSobra
O Amor do Poeta (começo, meio e fim), cabe inteiro num tuíte: qwertyuiop asdfghjkl zxcvbnm .,?! — É a pena uma questão de encaixe.
(Marcos Caiado)
Automóvel
Ele olhou pra mim e falou: Estou encantado por você. Vieram os beijos, palavras soltas, taquicardia, segredos. Seria finalmente o amor? Não.
(marina w.)
Manual de Fome Anthony Garotinho para Greves de Bolso
Só use se tiver uma causa nobre. Não pense em comida. Pereça diante da imprensa. Não pense em comida. Pensou, não é? Então comece de novo.
(Mauricio Savarese)
A Busca?
Vai em busca do pai, é abusado, mata, foge, escapa da busca original, apaixona-se, tem filho, retoma fuga, é morto p/ policial, q era o pai.
(Milly Lacombe)
Chantagem
Só tenho um poema, disse o menino. Serve, disse o contrabandista. Agora te manda.
(Nei Duclós)
Amor, Toccata e Fuga
Minha vida com Giselle era uma partitura. Muito mimimi, ela falando de si e eu ouvindo de dó. No fim, nem eu estava lá, nem ela era meu sol.
(Nelson Moraes)
Livre-se
Minha vida é um livro livre, livrado, aberto. Minha vida é um libreto liberto. Viverei escrevendo até morrer. Aí, da vida, me livrarei.
(Rosana Hermann)
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