sábado, 28 de setembro de 2024

CINEMA: DOIS FESTIVAIS PRÓXIMOS A NÓS

 

Durante o mês de outubro acontecerá dois festivais de cinema não tão distantes de Mutum.
 


O FECSTA (Festival de Cinema de Santa Teresa), em terras capixabas, será nos dias 14, 15 e 16 de outubro. O Festival está em sua sétima edição.
 
A Mostra Fenética traz uma seleção de curtas-metragens que exploram temas profundos e provocativos. Teremos o filme mineiro Agarra (Juiz de Fora). Já os curtas da Mostra Virgínia Tamanini são criados pelos artistas locais na intenção de valorizar o cinema produzido em terras capixabas.
 
A Mostra A Escola Vai ao Cinema busca aproximar as crianças da sétima arte. Nesta temos o mineiro Anacleto, O Balão, de Bruno Bennec.
 
Não há como falar de Santa Teresa sem se lembrar de Augusto Ruschi. É lógico que há uma Mostra em sua homenagem. Não havendo filme mineiro na lista dos sete selecionados, chamou-me a atenção a presença de A Cidade e Suas Teias, de Wayner Tristão, da cidade de Prado, Bahia.
 
Está edição celebrará cento e cinquenta anos da imigração italiana.

Confira mais informações: INSTAGRAM DO FESTIVAL
 


O FCM (Festival de Cinema de Muriaé) se realizará nos dias 24 a 26 de outubro. Será possível assistir os filmes online que estarão no site do festival (festivaldemuriae.com.br) até 07 de novembro. Esta será a oitava edição do festival.
 
Na sua terceira edição (2019) contou com o ator e humorista Hélio de la Peña do Casseta e Planeta. Roteirista de Correndo Atrás, filmado em Muriáe
 
As mostras serão:
Ficção Nacional;
Filme Regional;
Documentário;
Animação;
Filmes Infanto-juvenis.

Confira mais informações: SITE DO FESTIVAL

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

JOÃO CARLOS ROSA: O FLORESCER DO POETA

 

JOÃO CARLOS ROSA: 
O FLORESCER DO POETA




SÉRIE: TEMPOS DE OURO DA LITERATURA MUTUENSE – I
 
“Há no poetizar deste autor a singeleza da fé nascida dos percalços e da contemplação do viver”

Trecho do prefácio do livro Uma vida de poemas, 
por Cláudio Antonio Mendes.
 
João Carlos Rosa nasceu em 23 de junho de 1960, casado, pai de cinco filhos, morador da comunidade Barra Longa desde nove anos de idade. Nasceu em Cabeceira de Laginha de Mutum, registrado em Centenário. É presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mutum. Teve seu primeiro livro publicado pela Lei Federal nº 14.017/2020, denominada Lei Aldir Blanc, Uma vida de poemas.
 
A lida poética de João Carlos Rosa vem da adolescência. Seus poemas não estão presos a um tema específico. O cotidiano no meio rural, a militância pastoral e social e os sentimentos de afetos e amor se misturam e pautam o seu lazer/labor na escrita criativa.
 
Em entrevista concedida no mês de setembro de 2022, ele fala do seu trabalho literário.
 
MUTUM CULTURAL: Como é seu o hábito de leitura?
JOÃO CARLOS ROSA: Sempre gostei de ler e escrever. Escrevo desde os meus 15 anos. Alguns escritos já se perderam.
 
MUTUM CULTURAL: Fale sobre o seu processo de escrita?
JOÃO CARLOS ROSA: Escrevi mais poemas, mas também escrevia peças de teatro para o grupo de jovens. A inspiração é uma coisa interessante.  Às vezes uma frase, uma palavra surge e desencadeia o processo.
 
MUTUM CULTURAL: Você pretende produzir textos em prosa, como crônicas e contos?
JOÃO CARLOS ROSA: Sim, penso em produzir prosas. Tenho alguns causos que gostaria de contar por escrito. Tenho que ler mais prosa para me aprimorar nesta forma de narrativa.
 
MUTUM CULTURAL: Você participou da Lei Aldir Blanc. Qual foi a sensação quando recebeu a informação da possibilidade de ter seu primeiro livro publicado? Comente sobre Uma vida em poemas:
JOÃO CARLOS ROSA: Assustou de início. Não esperava ser contemplado. Foi um sonho que se realizou. De repente ver seu livro impresso foi muito bom. Foi como se fosse um sexto filho. Eu selecionei para o livro os poemas que foram mais fáceis de encontrar. Coloquei o poema Pedaços, publicado no jornal Desperta Povo na década de noventa, mas acabou ficando de fora. O livro se limitava a cem páginas no máximo. A foto na capa do livro é de Barra Longa, foi para retratar o local onde moro desde meus nove anos.
 
João Carlos Rosa participando da Retomada Literária,
O Cafezeiro, dez/2021


MUTUM CULTURAL: Qual a sua interação com os outros escritores de Mutum?
JOÃO CARLOS ROSA: Já li muita coisa dos nossos autores. São bons livros. A literatura mutuense é bem promissora. Participamos recentemente da Retomada Literária n’O Cafezeiro. Tenho mais livros do Cláudio Antonio Mendes.
 
MUTUM CULTURAL: O que você planeja para esta nova década? E o que você espera da cultura municipal?
JOÃO CARLOS ROSA: Publicar mais livros. Participar de alguns projetos, alguma coletânea de forma cooperativa. A nossa cultura mutuense precisa investir mais em nossos autores, em nossos músicos, por exemplo. Nossos artistas deveriam ser mais valorizados pelo poder público. Não investir tanto e só em artistas de fora. Investir naquilo que é da cultura mutuense. Talvez as gerações futuras não vão valorizar o que temos por desconhecer nossas manifestações culturais.
 
 
NOTA DO BLOG: Esta postagem é parte do material levantado para TEMPOS DE OURO DA LITERATURA MUTUENSE – I (2011-2020).

Foto inicial: divulgação da obra na loja IBI LITERRÁRIO


PENTALOGIA POÉTICA EM
 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

PENTALOGIA POÉTICA: ZÉ RONALDO EM VIDA É ESTE INFERNO DE GUERRA QUE SE PERDE TODO SANTO DIA

 

PEQUENOS ESTILHAÇOS DA GUERRA COTIDIANA

PENTALOGIA POÉTICA DE JOSÉ RONALDO SIQUEIRA em VIDA É ESTE INFERNO DE GUERRA QUE SE PERDE TODO SANTO DIA

 

EDITORA: LIBERTINAGEM

ANO DE PUBLICAÇÃO: 2022

 

Somos soldados em uma guerra diária pela sobrevivência. Isto é fato. Então cada um veste sua farda, suas farpas, sua armadura, alma-dura, e parte para o campo de batalha. Seja no emprego, seja no empréstimo. Seja na produção, seja na prostituição. Tudo é consumo e todos somos insumos. É uma das conclusões possíveis em Vida é este inferno de guerra que se perde todo santo dia. Livro de poema lançando este ano pelo escritor residente em Mutum José Ronaldo Siqueira. Seus poemas sãos estilhaços desta guerra. Optamos nesta pentalogia por poemas menores, não pelo tamanho, mas pela concisão e pela temática/pólvora contida nos versos do poeta.

Os cactos também se abraçam

Línguo a presalização da fera

Empedregulho o lacrimar do tempo:

A ansiolitização das esquinavidas

Os premeditos do desejosamente

O enluvamento do luto-líquido

O arf-arfar no onomatópico do leito-leitoso

Inimprecisar o lapsamente do almar

As harpias só andam, agora, de Uber

Elas já não sabem mais

(Ou não querem)

Conjugar a terceira pessoa do plural

Do verbo

Coração. 

 

Dá nisso mesmo

Às vezes

Oxigênio

Mancha meu pulmão

De

Vida...

 

Poesia de combustão

Palavras queimadas

Não geram poemas

A gênese da poesia

Se encontra

Na alma

Incendiária.

 

Náufrago

Eu

Na casa de mim

Evitando as enchentes

Evitando as nascentes

Evitando-me.

O vago opaco

Eu

No corpo dos outros

Na alma alheia

Defendendo

De mim.

Espelho reverso

Reflexo da sombra

O vago opaco

Esquecido por ti.


Estamos na trincheira da cultura, pois sabemos que “é só a arte para nos defender” como escreve o prefaciador Whisner Fraga.


COMO ADQUIRIR O LIVRO?

instagram do autor: @zeronaldo_siqueira


Nota do blog: Esta postagem foi publicada originalmente no blog Resenhas do Cláudio. Republicada aqui por ser um autor que reside em Mutum.

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

A BOA CACHARAMBAMBA É DE 1930

 A BOA CACHARAMBAMBA É DE 1930



Este pisquim exaltando a Cacharambamba, marca de cachaça produzida por Domingos Mendes na Barra do Bronze não traz versos jocosos contra uma pessoa, mas diz sobre a cachaça produzida na década de 30 em nosso município.

Obs: Conservamos aqui a grafia como a recebemos.





A BOA CACHARAMBAMBA É DE 1930

01. A aguardente especial

que mereceu propaganda

é a do DOMINGOS MENDES

que ganhou a maior fama.

 

02. Não sou eu, por exaltado,

que digo que assim merece,

isto é sempre falado

pelo povo que conhece.

 

03. Negociantes fregueses

também compram a ruim por mafa

e vendem esta, a melhor,

oitocentos a garrafa.

 

04. Só faz o bom paladar

a boa cacharambamba,

à ficar-se só cuspindo

é melhor que os beiços lamba.

 

05. Vejam que dizem os médicos

a respeito de bebida,

quem bebe cachaça ruim

não pode ter longa vida.

 

06. O Paratí que na boca

não produz bom paladar

quando chega ao estômago

já causou um grande mal.

 

07. É a causa principal

que forma a debilidade

daí vem a Hidropisia

ou outra rivalidade.

 

08. Quem quer conservar saúde

procure cachaça boa;

fuja das coisas ácidas

e não beba água de lagôa.

 

09. Por isso aconselhamos

usarem desta aguardente;

outras fazem a moléstia

e esta cura o doente.

 

10. A cachaça ruim já fez

alguma idéia maluca;

quem bebe cachaça boa

não varia, nem caduca.

 

11. Procurem a afamada fábrica

quem quer se bem servido;

lá estará o DOMINGO MENDES

para atender o seu pedido.

 

12. Rio abaixo ou rio acima;

seja de qualquer maneira;

para baixo do córrego do Bronze

onde tem uma cachoeira.

 

13. Aí se avista uma roda gigante

com cinqüênta metros de altura

vê-se que está chegando

onde fabrica a pura.

 

14. Essa roda tem o nome

de Roda do Desempenho;

porquê é ela que movimenta

o moinho, monjolo e engenho.

 

15. Tem outra mais pequena

chama-se roda suprima;

apanha água no rio

e despeja no coxo acima.

 

16. Muitos ficam admirados

da água subir no apique;

em uma bica descer

no capelo do alambique.

 

17. Outros têm-se admirado

da idéia do joaquim;

sem ter visto outro fazer,

arrumar uma coisa assim.

 

18. Aos fregueses do DOMINGOS MENDES

nunca faltou a aguardente;

se eles continuarem

há de ser assim por diante.

 

Autor: Joaquim Mendes

Contribuição: Luiz Mendes (Filho de Domingos Rodrigues Mendes)


NOTA DO BLOG: Alambiques e cerverjarias é um dos nossos recortes de pesquisa do projeto HISTÓRIA ECONÔMICA DE MUTUM.

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

FRANCISCO MAGALHÃES: ARTISTA MUTUENSE DE CORAÇÃO

 


(Última atualização em janeiro/2018)

Aimorés, MG, 1962 – Belo Horizonte, MG, 2017

Indicado ao Prêmio PIPA 2017.

Francisco Magalhães nasceu em Aimorés e viveu parte de sua vida em Mutum-MG, mas mudou-se para Belo Horizonte em 1975. Artista plástico, sua formação incluiu passagens pela EBA-UFMG, pela Escola de Artes e Ofícios de Contagem, e pela Escola Guignard UEMG. Participou de mostras coletivas e individuais a partir de 1984. Também participou de salões de arte, onde recebeu prêmios como o Prêmio Especial para Objeto e Escultura Alfredo Ceschiatti, no XXI Salão de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, MG; o Prêmio Exposição Individual no 44° Salão de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, PR; o Grande Prêmio da Prefeitura de Belo Horizonte no XVIII Salão de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, MG; e o Prêmio Banco Econômico, no XXXVIII Salão de Arte de Pernambuco, Recife, PE.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes, exclusivamente para o Prêmio PIPA 2017:




SOBRE SUA MORTE:

Artista Francisco Magalhães morre em BH

Professor da Escola Guignard e ex-direitor do Museu Mineiro foi incansável militante das artes.

Morreu ontem o artista e professor Francisco Magalhães, aos 55 anos, vítima de parada cardíaca. Chico, como era conhecido, foi um incansável militante da arte e da arte-educação. Professor do curso livre da Escola Guignard (Uemg), foi diretor do Museu Mineiro entre 2005 e 2011, quando coordenou uma série de projetos e ações educativas e aproximação entre comunidades e estes espaços, entre eles os Projetos Território-Museu Mineiro, Sobre Mesa de Queijos, Imagem Iluminada, Recordação da Visita, Cozinha Museu e O Museu Guardas

FONTE: https://www.uai.com.br.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

A ARTE COM OS ARES DO CAPARAÓ

 

A ARTE COM OS ARES DO CAPARAÓ

 


Argilano Rodrigues é artista plástico de Iúna-ES. Ele promove o evento BIENAL EXPOART LITERÁRIA ARGILANO ART'S.

A próxima edição será no próximo mês, dia 17. E nesta edição terá a participação do poeta mutuense Cláudio Antonio Mendes com o poema Um baú de histórias, inspirado na sua obra Casarão Rural, Casarão do Café, entre outros escritores e formadores de opinião convidados pelo artista.

Para conhecer um pouco sobre o evento o blog fez uma pequena entrevista com o artista iunense.

 


No dia 17 de setembro deste ano você estará promovendo em Iúna a IV BIENAL EXPOART LITERÁRIA 22. De que se trata este evento?

A BIENAL EXPOR ARTE LITERÁRIA ARGILANO ART'S, é uma exposição de Arte Plástica (óleo sobre tela) que começou despretensiosa e cresceu. Como tenho muitos amigos (as) escritores e outros, não escritores, e sim formadores de opinião, pessoas pensantes ...

Aí tive a ideia de convidá-los para comentar as obras com textos, resenhas, poesias, sonetos, crônicas ... E na abertura da exposição com o sarau poético recital, com todos os participantes. Junção perfeita com arte plástica e a literatura.

 ***

Como surgiu a ideia de unir arte plástica e literatura? Você tem alguma produção literária?

Foi uma ideia despretensiosa, na verdade eu sempre tive muitos amigos da literatura, escritores, poetas.... Talvez seja mais por isso mesmo.

E deu muito certo esse formato.

Mas eu não tenho nenhuma produção literária.

 ***

Qual ou quais outras atividades artísticas você já participou e produziu?

Sobre outras atividades artísticas que já participei, eu tive uma banda de Rock/punkmetal e tocava bateria...

 ***

Como foram as Bienais Expoart Literárias anteriores? Cite fatos que foram significativos para você?

Sempre foram muito boas nos dois sentidos, sempre com um bom público, e o sarau muito emocionante, Tenho planos de lançar um livro das BIENAIS EXPOR ARTE LITERÁRIA ARGILANO ART'S em 2023.

 ***

Na IV BIENAL EXPOART LITERÁRIA ARGILANO ART'S 22 você contará com a participação de um poeta de Mutum, houve participações de poetas mineiros antes?

Sim, sempre tem um poeta de Belo Horizonte.

 ***



O que o público encontrará no evento dia 17 de setembro?

O público que for na exposição BIENAL EXPO ARTE LITERÁRIA ARGILANO ART'S 22, no dia 17 de setembro, encontrará 30 obras a óleo sobre tela que foram produzidas nos anos de 2020, 2021 e 2022.

Não existe um tema específico, A coleção está dívida em:

·       Santos

·       Paisagens

·       Figurativos e outros

E um sarau poético recital maravilhoso que vai emocionar e dialogar com todos no seu íntimo, tanto no passado, presente e futuro.



sábado, 20 de agosto de 2022

DESTINO: A ESCRITA CRIATIVA DE SYLVIA LAIGNIER

 
DESTINO: A ESCRITA CRIATIVA DE SYLVIA LAIGNIER

 

A imersão de Sylvia Laignier no universo do mercado literário com sua obra comercializada em forma digital na Amazon é mais uma evidência de que Mutum é uma terra literária para além de Guimarães Rosa.
 
Neste pequeno bate-papo, a autora de Para onde ir? nos fala do seu primeiro livro da série Universo Segredos para o blog Mutum Cultural.
 
Quando e como surgiu o seu envolvimento com a escrita criativa?
Meu envolvimento com escrita começou na infância, logo que aprendi a escrever. Eu passava muito tempo com a minha avó paterna, enquanto meus pais trabalhavam, consequentemente como ela sempre foi envolta com leitura e escrita, nós duas passávamos horas escrevendo prosas e poesias.
 
E a ideia da série Universo Segredos? Ela veio antes ou depois de Para onde ir?
Esta questão foi engraçado. Quando eu tinha uns 13 anos estava totalmente indignada que os personagens masculinos dos romances que eu lia nos livros não eram muito legais, por exemplo, ciúmes, palavras torpes e etc, eu tinha ficado com raiva e minha amiga apenas disse "se está ruim, faz você algo melhor", meio que eu levei isso ao pé da letra e acabei fazendo um personagem com falhas, mas ainda sim uma ótima pessoa, por isso que o Ismael surgiu.
 
O que o leitor encontrará em Para onde ir?
Uma leitura mais fluída e calma, conflitos familiares, risadas, romance água com açúcar e indícios de amores para toda vida com os meninos.
 
Os quatro personagens principais, Marcos, Hugo, Yuri e Ismael surgiram independentes ou juntos na criação do Romance?
Então, voltando à pergunta, veio primeiro o Ismael. Mas, eu sempre fiquei chateada com o ponto dos protagonistas nunca terem mais de um amigo, por isso veio os outros, cada vez que eu explorava mais a escrita no livro do Ismael as ideias vieram para os dos outros, até montar tudo certinho com o roteiro.

O enredo nos parece ser adaptado em uma cidade grande, como Belo Horizonte.
É sim, adaptado em Belo Horizonte, porque eu sou mineira, escritora nacional e queria reinventar os clichês dos livros, então por que iria seguir aquela risca de se passar em outro país com o Brasil tão bonito para ser explorado?
 
O relançamento será sexta-feira, dia 26 de agosto de 2022. O que te levou a fazer este relançamento?
Foi o meu perfeccionismo. Eu queria fazer tudo certinho, por causa que tive problemas com revisão, arrumei algumas coisas que tive de fazer e deixei a versão ainda mais completa com o epílogo.

***
 
Então temos um destino, a leitura do livro de Sylvia Laignier que está à venda na Amazon: PARA ONDE IR?