JOÃO CARLOS ROSA:
O FLORESCER DO POETA
Trecho do prefácio do
livro Uma vida de poemas,
por Cláudio Antonio Mendes.
JOÃO CARLOS ROSA: Sempre gostei de ler e escrever. Escrevo desde os meus 15 anos. Alguns escritos já se perderam.
JOÃO CARLOS ROSA: Escrevi mais poemas, mas também escrevia peças de teatro para o grupo de jovens. A inspiração é uma coisa interessante. Às vezes uma frase, uma palavra surge e desencadeia o processo.
JOÃO CARLOS ROSA: Sim, penso em produzir prosas. Tenho alguns causos que gostaria de contar por escrito. Tenho que ler mais prosa para me aprimorar nesta forma de narrativa.
JOÃO CARLOS ROSA: Assustou de início. Não esperava ser contemplado. Foi um sonho que se realizou. De repente ver seu livro impresso foi muito bom. Foi como se fosse um sexto filho. Eu selecionei para o livro os poemas que foram mais fáceis de encontrar. Coloquei o poema Pedaços, publicado no jornal Desperta Povo na década de noventa, mas acabou ficando de fora. O livro se limitava a cem páginas no máximo. A foto na capa do livro é de Barra Longa, foi para retratar o local onde moro desde meus nove anos.
João Carlos Rosa participando da Retomada Literária, O Cafezeiro, dez/2021 |
JOÃO CARLOS ROSA: Já li muita coisa dos nossos autores. São bons livros. A literatura mutuense é bem promissora. Participamos recentemente da Retomada Literária n’O Cafezeiro. Tenho mais livros do Cláudio Antonio Mendes.
JOÃO CARLOS ROSA: Publicar mais livros. Participar de alguns projetos, alguma coletânea de forma cooperativa. A nossa cultura mutuense precisa investir mais em nossos autores, em nossos músicos, por exemplo. Nossos artistas deveriam ser mais valorizados pelo poder público. Não investir tanto e só em artistas de fora. Investir naquilo que é da cultura mutuense. Talvez as gerações futuras não vão valorizar o que temos por desconhecer nossas manifestações culturais.
Foto inicial: divulgação da obra na loja IBI LITERRÁRIO