NOTA DO BLOG: O nosso blog tem sido parceiro do sonho de muitos mutuenses que trazem consigo o sonho de publicar um livro. Assim como hoje o agricultor, além de plantar e colher, precisa saber comercializar, o escritor precisa saber e entender um pouco sobre o mercado cultural.
Vamos compartilhar nessa postagem um texto da Revista Época e dois vídeos, um da HOMO LITERATUS, um site de literatura muito interessante e outro vídeo do canal de youtube LIVRADA!
Vale a pena você conferir:
Na última segunda-feira, 30 de novembro, todos os figurões do mercado editorial estavam reunidos na Biblioteca do Parque Villa-Lobos, na Zona Oeste de São Paulo. Aguardavam o anúncio dos vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura. Dos dez finalistas, três foram publicados pela Cosac Naify: Tempo de espalhar pedras, de Estevão Azevedo, O oitavo selo, de Heloisa Seixas e Caderno de um ausente, de João Anzanello Carrascoza. Tempo de espalhar pedras foi o grande vencedor da noite, eleito o livro do ano. Às 20h56, uma postagem no Facebook da editora comemorava: “Estamos cheios de orgulho, parabéns ao escritor!”. Minutos depois, às 21h16, o site do jornal O Estado de S.Paulo publicou uma entrevista exclusiva com o dono da Cosac Naify, Charles Cosac, que anunciava o fim da editora.
Cosac afirmou que o fim da editora não é resultado da crise econômica. “Não estou culpando ninguém, nem a Dilma, nem a alta do dólar”, disse. A decisão de colocar um ponto final na história da Cosac Naify se deu por acreditar que a editora estava cada vez mais distante de sua missão original e perdia sua identidade. “Ao meu ver, uma editora deve existir exclusivamente para alimentar um projeto cultural e quando eu senti o projeto Cosac Naify ameaçado, eu julguei que seria o momento correto para cessarmos nossas atividades”, escreveu em carta publicada no blog da editora, que confirmava que o encerramento das atividades ocorrerá até o fim de dezembro.
LEIA O ARTIGO COMPLETO EM: http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/12/o-triste-fim-da-cosac-naify.html.