DIAGNÓSTICO
a cada dia, a cada dose
a cada disque qualquer coisa
eu em acabo
eu não caibo no mundo
a cada distância, a cada discórdia
a corda que se arrebenta
o corpo dentro de um copo
como vou me fazer e desfazer?
a cada diagnóstico, a cada dor
a cada flor que nasce no asfalto
o assalto a mão acanetada
a conexão gabinete oficial
a cada dedo na ferida
a cada fé que é fervida
meu caminho é de pedras
eu me perco nas peripécias
de um mundo podre
Nenhum comentário:
Postar um comentário