quarta-feira, 27 de junho de 2012

LEI CULTURA VIVA


‎LeiCulturaViva: vitória do povo brasileiro

Em dia histórico para os fazedores
 da Cultura no Brasil, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o parecer do relator Antônio Roberto (PV/MG) sobre o Projeto de Lei 757/2011, de autoria da Deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), que cria a Política Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, consolidando o Cultura Viva e os Pontos de Cultura como política permanente de Estado.

Os Pontos de Cultura representa a democratização e o protagonismo cultural do nosso povo, sobretudo da juventude! E a mobilização dos movimentos sociais e culturais foi fundamental para mais esse passo! Os próximos passos são na Comissão de Finanças e Tributação, e em seguida na Comissão de Constituição e Justiça. Agora é continuar mobilizando para até o final do ano o projeto chegar para votação no plenário. 

“Essa Ciranda é de todos nós”

Na Universidade Federal da Bahia o Coletivo do Movimento Estudantil "O Estopim" junto com o CUCA da UNE escreveu o projeto Cultura e Educação como prática de Extensão – CUCA UFBA/UNE que foi aprovado como projeto de extensão da universidade e pelo PERMANECER possibilita bolsa de pesquisa para três estudantes empenhadas na área. 

De acordo com Hellen, uma das estudantes contempladas com a bolsa, o projeto vem como um desafio de colocar a cultura como protagonista na consolidação do papel social da universidade:

"De forma interdisciplinar, o projeto visa integrar Cultura e Educação no dia a dia da universidade e da comunidade local. Combina as características acadêmicas da salas de aula com o fazer cotidiano do estudante e sua capacidade critica e criativa. Esse projeto possibilita maior organicidade do estudante dentro da universidade através do fazer cultural" e de acordo com Hellen essa é uma importante tarefa de uma Universidade pública.

(Hellen é estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades e Diretora de Assuntos Acadêmicos do DCE UFBA)

Idealizador do programa Cultura Viva, o historiador e escritor Célio Turino, Secretário da Cidadania Cultural do MinC entre 2004 e 2010, comemorou a conquista:

"Como diz a canção de Lia de Itamaracá, ‘essa ciranda é de todos nós’. É apenas um passo, mas um avanço muito importante para a Cultura Brasileira. Não há projeto de desenvolvimento para o Brasil que não tenha a cultura na centralidade das políticas públicas. Espero que esta vitória de hoje sinalize para a atual gestão do MinC a necessidade de cuidar melhor do Cultura Viva e dos Pontos de Cultura.

O Programa Cultura Viva hoje é considerado uma referência mundial de política pública de cultura e vem inspirando iniciativas semelhantes em outros Países da América Latina, como Argentina, Peru, Colômbia, Nicarágua e Costa Rica. Em vários destes Países a votação do PL Cultura Viva obteve também ampla repercussão.

terça-feira, 26 de junho de 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Toda a conversa começa aqui: The Legend Floyd

A Legend é um projeto que já teve uma versão anterior chamada Pink Floyd Cover e foi a primeira banda do gênero a se aventurar pela música no Floyd no Espírito Santo. Na época, o grupo tinha a seguinte formação - Marcus Trancoso (teclados), Binho (baixo), Helder (guitarras), Kiko (guitarras), Rubens (vocal), JB (bateria) e nos backings Verônica e Lucia Brunoro. Por algumas questões paralelas o projeto terminou e quando fui morar na Europa alguns anos mais tarde, recebi a visita do meu grande amigo, músico excepcional, compositor, arranjador, multi-instrumentista (baixo, violão, guitarra, teclados, flauta, piano e deve ter mais algum instrumento que não me lembro), e com quem tive a honra de trabalhar e dividir o palco numa banda chamada Contrabanda. Entre pedaços de uma deliciosa picanha (brasileira claro), uma cerveja e outra no frio inverno Londrino, começamos a desenhar de novo o projeto, só tinha um problema, Maurício mora em BH e ficou acertado que ele se encarregaria de arrebanhar os músicos, ensaiar o repertório e quando eu chegasse ao Brasil, faríamos alguns ensaios juntos e colocaríamos o pé na estrada mas como Maurício estivesse super atarefado produzindo, dirigindo, fazendo shows, me pediu desculpas e disse que não tínhamos como fazer nada.


mais em: Toda a conversa começa aqui: The Legend Floyd: Bom, visitar o meu Blog e não ficar sabendo das novidades a respeito da menina dos meus olhos é como ir a Londres e não ver o Big Ben ou ...

sábado, 9 de junho de 2012

IVAN LESSA, A CULTURA SE DESPEDE DE VOCÊ

matéria reproduzida do jornal O Tempo.
Escritor e jornalista Ivan Lessa morre em Londres aos 77 anos
09/06/2012 DA REDAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO
Segundo a viúva do autor, ele já sofria de enfisema pulmonar e tinha grandes dificuldades respiratórias
O jornalista e escritor Ivan Lessa, de 77 anos, morreu nesta sexta-feira (8) em sua residência em Londres. Ele sofria de enfisema pulmonar e tinha severos problemas respiratórios, segundo seus familiares, mas ainda não foi confirmada a causa de sua morte.
Lessa vivia na capital britânica desde 1978 e era colunista da BBC Brasil. A viúva do escritor, Elizabeth, disse que encontrou o marido morto em seu escritório assim que chegou em casa à noite. Ela, de 73 anos, relatou que ele tinha muitas dificuldades para sair, mas montou dentro de casa uma estrutura para que não precisasse ficar hospitalizado. O autor também cuidava muito de sua privacidade era avesso a badalações. 
Ele era filho do escritor Orígenes Lessa e ajudou a fundar o jornal O Pasquim. Dono de uma ironia fina e marcante, Ivan Lessa tinha três livros publicados: Garotos da Fuzarca (1986), Ivan Vê o Mundo - Crônicas de Londres (1999) e O Luar e a Rainha (2005).
O autor também trabalhou na TV Globo e foi colaborador de várias publicações brasileiras, como as revistas Veja, Senhor e Playboy, e os jornais Folha de S.PauloO Estado de S. Paulo e o Jornal do BrasilApesar dos problemas de saúde, ele escrevia três crônicas semanais para a BBC Brasil. O casal estava junto há 39 anos. 
O jornalista Ivan Lessa será cremado, em uma cerimônia particular.

terça-feira, 5 de junho de 2012

sábado, 2 de junho de 2012

VIOLETAS VERTICAIS: GRUPO DA REGIÃO


Nilmar Lage
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Grupo se apresenta neste domingo no Centro Cultural Usiminas
IPATINGA - Novos trabalhos autorais são apresentados com certa frequência no cenário musical da região. Entre eles, está banda Violetas Verticais, formada por músicos de Santana do Paraíso e Ipatinga. Ao longo de seis anos de estrada, o grupo mostra seu trabalhos em shows e no momento batalha para gravar o primeiro disco.
Neste domingo (3), o grupo faz o show 3x4 no Teatro do Centro Cultural Usiminas, às 20h. A apresentação musical terá a entrada franca, bastando os interessados retirarem seus convites na bilheteria do Teatro do Centro Cultural Usiminas.
No repertório músicas próprias compostas pelo vocalista e compositor Jeová Pereira em parceria com o guitarrista da banda, Dênis Carlos. Ainda integram às Violetas Verticais o contrabaixista Reinaldo Marinho e o baterista Márcio Cunha. Em entrevista ao DIÁRIO DO AÇO, o vocalista Jeová Pereira falou sobre a formação musical da banda e revelou que o primeiro disco está a caminho.
DIÁRIO DO AÇO - Quais as influências musicais da banda?
JEOVÁ PEREIRA - A Banda Violetas Verticais tem como referências musicais artistas do rock nacional, excepcionalmente Raul Seixas além de artistas como Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii e Titãs.
DA - O que inspiram vocês nas composições?
JEOVÁ PEREIRA - É algo tão relativo de dizer, porque nem sempre conseguimos exprimir isso que chamamos “inspiração”. Às vezes acontece como cartazes, algo meio que psicografado, às vezes vem de acontecimentos interpessoais ou de modo tão natural, que sinceramente, acho que a inspiração é mesmo uma amiga íntima que tenho e que gosta muito de mim. (risos)

DA – Como a banda começou? Os músicos são de quais cidades?

JEOVÁ PEREIRA - A Violetas Verticais começo quando eu, Denis e Reinaldo, depois de outras experiências de projetos distintos, sentimos a necessidade de nos dedicarmos a um trabalho autoral. Algo que até então acontecia de maneira isolada. Daí convidamos o Márcio que já esteve junto com a banda em projetos anteriores apenas de intérpretes. Assim surgiu a Violetas Verticais em 2006, quando passamos a nos dedicar exclusivamente ao nosso trabalho autoral.
DA – A banda tem projeto de gravar disco?
JEOVÁ PEREIRA - Sim, claro, na verdade vamos nos dedicar exclusivamente no registro de um álbum com canções inéditas a partir de outubro desde ano. O disco não saiu porque estamos em diálogo com um selo independente de São Paulo. Portanto, acredito que até abril de 2013 teremos um álbum inédito nas mãos e boas notícias para o nosso público.
DA - Na sua opinião, qual panorama da música autoral na região? 
JEOVÁ PEREIRA - Estamos em uma região metropolitana que ainda sofre forte influência dos meios de comunicação de massa e isso afeta muito a tendência de mercado. Por isso, parte dos artistas da região se dedicam muito mais a uma carreira cover do que a um trabalho autoral. Pois os contratantes também se posicionam de acordo com o mercado atual, ou seja, o que gera público e receita é o último hit. Isso diminui o espaço para música autoral no Vale do Aço e no Brasil como um todo. Apesar de parecer presunçoso acredito que ainda é necessário fortalecermos mais o diálogo com esta galera que assim como nós tem essa necessidade urgente de criar e de se expor, gerando assim mais visibilidade para todos nós e desta maneira com o ritmo natural desta evolução criarmos nova alternativas e outros espaços.